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TERAPIAS







As alergias

Medicamentos, vacinas e poluição são os principais responsáveis pelas afecções que atingem 12% da população mundial

A freqüência das síndromes alérgicas estava ainda limitada nos anos 50 e 60. Hoje, essa afecção é de 10 a 15 vezes mais freqüente nos adultos e de 20 a 30%, nas crianças. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), 12% da população mundial são afetados por alergias (sexta doença mais freqüente no mundo). Muitos especialistas julgam que a maioria das síndromes alérgicas é devida a reações do organismo humano confrontado com demasiadas substâncias químicas inaladas, absorvidas nos alimentos ou ingeridas sob a forma de medicamentos ou até mesmo por simples contato cutâneo. Nosso sistema imunológico responde a essas provocações com diversos sintomas comumente chamados de "alergias".

Entre os veículos mais freqüentes, temos os medicamentos e as substâncias alimentares. Entre essas últimas, predominam os moluscos marinhos, a carne, os pratos pré-embalados, os produtos lácteos, as hortaliças inorgânicas, ou seja, os alimentos contaminados pela poluição da água, da terra e pelas substâncias químicas que fazem parte da agricultura e da pecuária.

Considerando que cada indivíduo reage diferentemente às diversas substâncias, em função de seu estado metabólico do momento, é difícil determinar as causas das diferenças de hipersensibilidade de cada pessoa. Mas sabemos com certeza que a quantidade de substâncias suscetíveis de serem qualificadas como alérgenos está aumentando constantemente e que esse aumento não pode ser freado, devido à imensa invasão no mercado de bens de consumo que contêm substâncias químicas. Até um creme dental, um cosmético, uma roupa, um lápis ou qualquer outro objeto submetido a um tratamento químico pode provocar alergias, sem falar dos casos clássicos — dos detergentes, dos inseticidas, dos desodorantes, dos sprays, das tintas etc.

As manifestações alérgicas vão do prurido ao eczema e podem chegar até danos fisiológicos mais graves, como aqueles que atingem a flora intestinal, as intoxicações e as infecções — sem contar as doenças como a asma, a conjuntivite, a rinite etc. Tudo aquilo que contribui para a diminuição das defesas imunológicas (álcool, tabaco, antibióticos, vacinas, estresse etc.) pode causar alergias. Conhecemos, por exemplo, as reações violentas e, às vezes mortais, que se manifestam em algumas pessoas submetidas a um tratamento antibiótico.

Além disso, todos os medicamentos podem provocar alergias, às vezes graves, nos indivíduos particularmente sensíveis. Essa verdadeira invasão de alergias de origem química fez passar para o segundo plano as outras alergias de origem natural (febre do feno, pólen etc.), que sempre existiram e que têm, de qualquer modo, conseqüências muito menos graves.

Uma grande quantidade de medicamentos chamados de anti-histamínicos — à base de difenidramina, clorfenamina, antazolina, prometazina, mepiramina etc — foram indicados para tratar das alergias. Todos esses produtos foram desenvolvidos e testados em animais. Os resultados foram catastróficos. Esses medicamentos provocaram, principalmente, sonolência, daí a grande quantidade de acidentes de trânsito pelos quais são responsáveis (fato já constatado em 1984, por ocasião de um congresso médico em Munique, em que os psicotrópicos foram questionados pela mesma razão). Além disso, os anti-histamínicos provocam efeitos colaterais graves no sangue (granulocitopenia, anemia hemolítica e trombocitopenia), doenças, freqüentemente letais, conhecidas desde 1973.

Nas crianças, os principais danos afetam o fígado, com sintomatologia particularmente grave.

Um dos efeitos nocivos dos anti-histamínicos é o efeito paradoxo: eles provocam novas alergias em vez de tratar as alergias já existentes. Em caso de aplicação sobre a pele, eles causam dermatites; absorvidos por via oral, agravam a situação (Adverse Drug Reaction Bulletin, 1991).

Em contrapartida, a fitoterapia obtém resultados satisfatórios, por exemplo, com groselhas e alcaçuz. Basta comer groselhas e pastilhas de alcaçuz. Podemos, também, tomá-las em cápsulas e utilizar os extratos em aplicações externas sobre o eczema e a urticária. Para o tratamento da asma, é recomendado comer cebolas, principalmente cruas. Entre outras plantas antialérgicas, podemos citar a tanchagem, a ser tomada sob forma de infusão.
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Fonte: Gelsomina, Orizzonti, 74, março de 98.

Febre reduz alergia
Um estudo de sete anos com 441 crianças mostrou que passar, por uma doença febril durante o primeiro ano de vida, reduz o risco da criança desenvolver alergias. De 6 a 7 anos de idade, aquelas crianças que não haviam passado por nenhum episódio de febre durante o primeiro ano de vida sofreram muito mais de asma, eczema e diversas alergias específicas do que aquelas crianças que passaram por dois ou mais episódios de febre. (Williams, LK e outros. Allergy & Clinical Immunology)
Ayurveda: a mais antiga
de todas as medicinas

Dr. Bokkula Ramachandra Reddy

O ayurveda promove a saúde em seu sentido mais completo por meio do retorno à unidade como a Natureza. O termo significa duas palavras sânscritas (Ayur = vida; e Veda = conhecimento). O ayurveda, ou medicina védica, integra os Vedas — a doutrina sagrada da Índia antiga, o mais antigo registro conhecido da experiência humana. Para compreender essa abordagem da medicina, é necessário antes conhecer o sistema ayurvédico, que inclui aspectos físicos, psicológicos e espirituais da vida.

Os três doshas
Também de origem sânscrita, a palavra dosha pode ser traduzida de modo aproximado como "marca", "tipo".

Considera-se que, no âmago do ayurveda, está o conceito dos três doshas — Vata, Pitta e Kapha — os três princípios básicos metabólicos que ligam a mente e o corpo. Eles têm origem na diferente mistura de pares dos cinco elementos: do éter e do elemento ar surge Vata; do fogo e de um pouco de água vem Pitta; e da água e da terra surge Kapha. Através dos elementos e dos doshas, o Ayurveda determina a natureza básica do indivíduo e estabelece uma linha de tratamento adequada e suas necessidades reais.

Em seu estado natural, ou seja, em equilíbrio, Vata mantém a energia da vontade, governa a inspiração do ar atmosférico, a exalação, o movimento, as descargas dos impulsos, o equilíbrio dos tecidos e a acuidade dos sentidos.

Quando exacerbado, Vata causa secura, desidratação, escurecimento, descoloração, tremores, distensão abdominal, prisão de ventre, enfraquecimento, insônia, redução da acuidade sensorial (visão, audição, tato, paladar e olfato), incoerência ao se expressar e fadiga. Vata localiza-se no cólon (que é a sua sede) e onde ele tende a se acumular quando em desequilíbrio, nos quadris, coxas, ouvidos, ossos e no sentido tato.

Pitta, em condições normais, é responsável pela digestão, pelo calor, pela percepção visual, pela fome, sede, pelas condições da pele, pela suavidade externa do corpo, pela inteligência, determinação e coragem.

Quando exacerbado, causa coloração amarelada da urina, das fezes, dos olhos e da pele; pode também provocar fome e sede excessivas, sensação de queimação em qualquer parte do corpo e dificuldade para dormir. Pitta situa-se no intestino delgado (sua sede), no estômago, no suor, no tecido gorduroso, sangue, plasma, linfa e no sentido da visão.

Kapha, por sua vez, é responsável pela firmeza e pela estabilidade, pela manutenção dos fluídos corporais, pela lubrificação das articulações em geral, pelas emoções positivas como paz, amor e compaixão.

Quando exacerbado, reduz a capacidade digestiva e provoca a acumulação do muco, sensação de cansaço, de frio, de peso, palidez, dificuldade de respirar, tosse e um desejo excessivo de dormir. Kapha localiza-se no peito (sua sede), na garganta, cabeça, pâncreas, costelas, estômago, nariz e língua.

O ritmo biológico e os doshas
Hoje, conhecemos o ritmo biológico de numerosos parâmetros da vida, como por exemplo: temperatura do corpo, atividades hormonais no sangue etc.

Ayurveda considera diversos biorritmos, tais como ciclo diário, bem como a influência das estações e estágios da vida nos processos fisiológicos.

Levando em consideração a constituição individual, o Ayurveda recomenda rotinas diárias e sazonais baseados na variação dos doshas, seguindo alterações na natureza ou no organismo do indivíduo. O objetivo destas rotinas é evitar qualquer desequilíbrio fisiológico, especialmente nas épocas de transição.

A tabela abaixo mostra os períodos de exacerbação dos três doshas ao longo do dia.

Dosha
de dia
à noite
idade
horas após
a refeição
grupo
etário

Kapha
6 às 10h
18 às 22h
0 a 30 anos
0 a 1 h
Juventude

Pitta
10 às 14h
22 às 02h
30 a 60 anos
1 a 2 h
Idade adulta

Vata
14 às 18h
02 às 06h
+ de 60 anos
2 a 3 h
Idosos


Tratamento das doenças causadas
pela exacerbação dos doshas

Vata: Bebidas, alimentos e medicamentos (que são: oleosos, quentes, estáveis, afrodisíacos, tônicos, salgados, doces, azedos) óleos, exposição ao sol, banhos, massagem, enema, inalação, sono, descanso, ungüentos quentes.

Pitta:
Bebidas, alimentos “ghee” (manteiga derretida) e medicamentos (amargos, doces e adstringentes), vento frio, sombra, noite, hidroterapia, exposição ao luar, terapia com argila, laxantes, retirada de sangue.

Kapha:
Bebidas, alimentos e medicamentos (alcalinos, adstringentes, amargos e picantes) exercícios, atividade sexual, caminhadas, jogos aquáticos, exposição ao sol e calor, eméticos, compressas quentes.


Quando os doshas estão em estado irregular, ocorre doença ou “roga.” “Arogya” (sem “roga”) significa “com boa saúde.” O equilíbrio dos três doshas promove perfeita saúde.

Os três doshas criadores da realidade
Quando um médico ayurvédico observa o doente, procura sinais dos três doshas em todo o organismo, mesmo que não possa enxergá-los literalmente, porque os doshas são invisíveis. Eles governam os processos físicos do corpo, mas não são propriamente físicos. Costumamos chamá-los de “princípios metabólicos,” um nome abstrato. Mas ao aumentarem ou diminuírem, podem prender-se a certos tecidos ou mudar para partes do corpo que não são sua área. Estão na fronteira do mundo físico. Como ficam no espaço entre a mente e o corpo, não se parecem com nada que exista em nossa medicina ocidental. Vata, Pitta, Kapha só entram em foco quando começamos a observar-nos de uma perspectiva ayurvédica.
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Emergências causadas pelo frio

O corpo perde calor (hipotermia)
No inverno — em dias de muita chuva, vento ou frio — quem não estiver bem agasalhado pode perder o calor do corpo. Isto é muito perigoso. Às vezes a pessoa não percebe o que está acontecendo. Fica tão confusa que não pede ajuda e pode morrer.

Sinais
- Tremedeira incontrolável
- Fala lenta e confusa
- A pessoa tropeça
- Não pensa com clareza
- Sente muito cansaço

Tratamento
- Leve a pessoa rapidamente para um lugar seco e protegido do vento
- Se a roupa estiver molhada, tire e vista roupa seca. Envolva
em cobertor
- Cabeça, pés e mãos devem estar cobertos
- Procure manter a pessoa aquecida

Cuidado: não aqueça a pessoa depressa demais.
Isto pode causar problemas cardíacos e morte.


Se for criança, coloque-a junto ao peito (método canguru), ou durma com ela em seus braços. Se possível, peça para alguém deitar do outro lado (ou coloque uma panela com carvão em brasa ou uma lâmpada embaixo da cama.). Cuidado, porém, para que a criança não se queime ou fique quente demais!



Dê alimentos e bebidas doces como mel, frutas doces maduras ou suco doce de fruta. Se não tiver nada disso, dê alimentos ricos em amido como banana, arroz, pão ou batata.

Se a pessoa para de tremer, mas continua com algum dos outros sintomas — ou se tiver inconsciente — seu estado é muito grave. Continue tentando aquecê-la e, se não acordar, procure um médico depressa.
Banho de assento

Os banhos de tronco e de assento — que podem ser feitos em uma banheira de assento ou numa bacia grande — dão ao organismo melhor condicionamento preventivo e terapêutico frente aos problemas de saúde. Eles produzem reações benéficas do sistema nervoso e imunológico; atuam sobre a circulação sanguínea e sobre o metabolismo, favorecendo o regulamento térmico. Sua ação sobre os órgãos eliminatórios ativa a expulsão de substâncias nocivas presentes no organismo.

Aplicação correta dos banhos
Princípios que devemos observar

1. A pessoa que não está habituada a temperaturas muito elevadas (acima de 40°C) ou muito baixas (abaixo de 20°C) deve adaptar-se, gradualmente, mediante aplicações mais amenas.
2. Quanto mais drástica for a temperatura da água, mais rápida deve ser a aplicação, para ser mais eficiente.
3. A pessoa com distúrbios da pressão arterial, anêmica, debilitada ou idosa deve usar somente aplicações amenas — nem muito frias e nem muito quentes — e menos demoradas.
4. A mulher deve evitar os banhos medicinais durante o período menstrual e durante a gestação.
5. Quando fizer aplicações quentes:
• beba água fresca antes e após;
• repouse de 15 a 30 minutos após a aplicação;
• logo em seguida faça uma aplicação de água fria rápida em toda a região atingida. Esta aplicação pode ser feita derramando água fria do chuveiro (com chuveirinho ou com caneco), passando um pano encharcado em água fria ou ainda baixando a temperatura do banho para 33°C (temperatura considerada neutra). Isso é muito importante para evitar resfriamentos.
6. Quando fizer aplicações frias:
• os pés, as pernas, as mãos, os braços e a pele devem ser aquecidos antes e logo após a aplicação agasalhando-nos no leito ou mediante exercício, bolsas de água quente, sauna, banho de sol ou escalda-pés bem quente. Em lugar ou dia frio, recomenda-se beber água, chá ou suco quente logo após o banho.
7. O banho deve terminar, pelo menos, meia hora antes das refeições ou deve ser feito, no mínimo, duas horas após as mesmas. Isso previne problemas digestivos.
8. Em dia frio é bom manter o local do banho aquecido ou cobrir-se (envolvendo também a banheira) com um cobertor.
9. Não devemos submergir as extremidades (pés, mãos e antebraços) na água durante o banho. Isso dispersa o efeito.
10. Em todos os tipos de banho de assento ou de tronco devemos manter os pés aquecidos, submergindo-os noutro recipiente com água quente (40°C a 45°C) durante a aplicação.
11. Durante as aplicações quentes mantemos a cabeça fria utilizando uma espécie de turbante feito com toalha molhada.
12. Para manter a temperatura da água durante as aplicações quentes ou aumentar a temperatura, utilizamos uma chaleira com água fervente e acrescentamos, aos poucos, observando o termômetro.
13. Observamos a temperatura indicada para cada aplicação utilizando um termômetro para água. Podemos utilizar os termômetros usados para banho de nenê. Os termômetros axilares não servem.
14. Devemos estabelecer um programa regular de aplicações, tanto para prevenção, como para fins terapêuticos. Em alguns casos, apenas obtemos resultados após várias aplicações regulares. As aplicações mais amenas podem ser diárias. As mais drásticas são feitas duas a quatro vezes por semana — dependendo da constituição física da pessoa.

Banhos

Banho simples de assento
Neste tratamento a água atinge apenas a região das nádegas e a região genital — abaixo do umbigo.

1. Frio a) Temperatura: 13 a 24°C
b) Duração: de 20 segundos a 20 minutos — o tempo é relativo ao hábito da pessoa em fazer aplicações com água fria, relativo à temperatura da água (quanto mais fria, mais rápida deve ser a aplicação), ao estado geral de saúde e aos objetivos da aplicação, segundo a indicação.
c) Indicações: febres amenas (37° a 39°C), inflamação ou congestão de órgãos abdominais e pélvicos, hemorróidas, gases intestinais, impotência sexual, dores de cabeça, insolação e congestionamento dos brônquios.
d) Contra-indicações: doenças renais e da bexiga, tuberculose, lesões cardíacas, anemia, doenças reumáticas ou durante o período menstrual.

2. Morno
a) Temperatura: 33 a 38°C
b) Duração: 15 a 60 minutos
c) Indicações: hemorróidas muito sensíveis que não toleram a água fria, para o relaxamento muscular ou como efeito sedativo sobre o sistema nervoso.
Além dessas indicações, este banho é aplicado como opção para aqueles que não toleram a água fria ou estejam incluídos nas contra-indicações.

3. Quente
a) Temperatura: 38 a 45°C
b) Duração: 15 a 40 minutos, de acordo com a indicação.
c) Indicações: cistite e menstruação dolorosa ou difícil.
Em caso de insônia o banho deve ser feito antes de dormir e, logo após o banho, aplicamos uma compressa fria, grossa, sobre o abdômen, coberta com um plástico para impedir que a umidade passe para a roupa e permitir que o calor seja conservado, quando o corpo aquecer a compressa. A compressa deve ser mantida por uma ou duas horas ou até que a pessoa acorde.
Para dor ciática podemos usar sal marinho, chá de taioba etc.
Para corrimentos vaginais utilizamos chá de taioba, de folhas de bardana, folhas de nogueira, vinagre de maçã (mais ou menos uma xícara de chá para cada 5 litros de água).
Micoses na região atingida pelo banho de assento podem ser tratadas como corrimento vaginal.

Banho de assento frio com fricção no baixo ventre
Este banho é realizado com movimentos de fricção na região inferior ao umbigo da direita para a esquerda, utilizando uma pequena toalha ou uma luva de tecido atoalhado. a) Temperatura: 10 a 15°C
b) Duração: a mesma do banho de assento frio ou de 1 a 5 minutos até três vezes ao dia.
c) Indicações: atua sobre o sistema neuro-vegetativo promovendo uma estimulação geral do organismo, combate a prisão de ventre, estimula os órgãos reprodutores e a bexiga, combate afecções do reto e ânus (hemorróidas e fístulas), descongestiona o cérebro e os pulmões, diminui a febre, age como sedativo do sistema nervoso e alivia cólicas menstruais.
d) Contra-indicações: as mesmas do banho de assento frio simples.
Este banho também é indicado durante toda a gravidez, à temperatura de 28 a 30°C, para proporcionar um bom parto. Nesse caso, a duração é de 3 a 10 minutos.


Banho de tronco
Neste banho a água deve alcançar as costelas, abrangendo a maior área possível do tronco e do abdômen.
1. Frio a) Temperatura: 28 a 30°C
b) Duração: 20 segundos a 20 minutos
c) Indicações: febre alta (39 a 41°C). Logo após o banho a pessoa se agasalha — sem se enxugar — e volta ao leito.
Feito duas ou três vezes por semana, o banho com duração de 1 a 2 minutos ativa as evacuações intestinais, a expulsão dos gases intestinais, regulariza a circulação sangüínea, promove o sono e previne resfriados.
d) Contra-indicações: São as mesmas do banho de assento frio. Muito cuidado para não fazer em pessoa debilitada.


2. Morno a) Temperatura: 33 a 38°C
b) Duração: 15 a 60 minutos
c) Indicações: insônia, excitação nervosa, arteriosclerose, febre moderada (37 a 39°C) e hipertensão.


3. Quente a) Temperatura: 38 a 43°C
b) Duração: 15 a 30 minutos
c) Indicações: lombalgia (dor na região baixa da coluna vertebral e das costas), dor ciática, cólicas renais e da vesícula biliar, inflamações renais, artrose na região lombar e toráxica baixa da coluna vertebral, artrose coxo-femural e diabete. É bom para promover a transpiração.
d) Contra-indicações: hipertensão, hipotensão, hipoglicemia, doenças cardíacas, hemorragias internas ou período menstrual.


Banho de tronco de calor crescente a) Temperatura: 37 a 44°C
b) Duração: 10 a 30 minutos
c) Indicações: Para pessoa debilitada ou anêmica que não tolera aplicações frias.
Melhora a circulação sangüínea sob a pele.
É bom em caso de resfriado, gripe, infecções, dor reumática, lombo-ciática e para promover a transpiração.
d) Contra-indicações: as mesmas do banho de tronco quente.
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O carvão pode salvar uma vida

Muito antes de Cristo, o uso terapêutico do carvão vegetal já foi descrito pelos egípcios e pelos gregos. Também era conhecido pelos índios americanos. No século 19 apareceram os primeiros relatos de experiências ao vivo.
Em uma demonstração pública, o químico francês Bertrand tomou 5g de trióxido de arsênio, suficientes para matar 150 homens. Ele engoliu a mistura sem problemas, porque havia misturado o arsênio com carvão, que neutralizou os efeitos do tóxico.

O farmacêutico francês Touery, engoliu, em 1831, perante a Academia Francesa de Medicina, 1g de estricnina — 20 vezes a dose mortal! Sobreviveu porque havia misturado a estricnina com 15g de carvão. Na mesma época, o médico americano Hort salvou um paciente — envenenado por uma dose excessiva de bicloreto de mercúrio — ministrando diversas doses de carvão.

Dosagem para adulto
É importante lembrar que a adsorção das moléculas pelo carvão ativado depende também das condições fisiológicas como o pH do tubo digestivo e a presença ou não de alimentos. A eficácia do carvão depende sobretudo da rapidez da intervenção após o envenenamento!

Apresentamos a seguir uma sugestão da dosagem em função da quantidade de veneno que tenha sido ingerida e em função do tempo decorrido desde a última refeição.

Quantidade aproximada
do veneno ingerido
Dose quando o veneno
foi ingerido duas horas
após a refeição
Dose quando o veneno foi ingerido logo após a refeição

1 colher de café
1 a 2 comprimidos
1 a 2 cápsulas
1 colher de sopa diluída
em um copo de água
4 a 6 colheres de sopa
diluídas em um
copo d’água

1 colher de sopa
3 a 5 comprimidos
2 a 5 cápsulas
3 a 4 colheres de sopa
6 a 15 colheres de sopa

desconhecida
1 a 5 colheres de sopa
5 a 15 colheres de sopa



Obs.: Devemos aproveitar a sobra no copo passando mais um pouco de água.

Precauções
É indispensável que a pessoa intoxicada esteja consciente e que não tenha dificuldade de deglutir.

O carvão não deve ser utilizado em casos de intoxicação por produto corrosivo.
Cura na Índia


O ferimento na perna de Sampath estava inflamado há sete meses. Ele já tinha ido a vários médicos particulares, a hospitais do Governo, a hospitais filantrópicos, mas a ferida
não mostrava nenhuma melhora. Ele perdeu o emprego na bicicletaria, pois o dono resolveu que não ia tolerar mais faltas. Sampath estava enterrado em dívidas.

Um dia, indo até a cidade, encontrou Meera, a agente de saúde do lugar, voltando de suas aulas. Sampath contou a ela seu problema. Meera escutou pacientemente, fez algumas perguntas sobre a ferida e disse para ele experimentar uma erva medicinal que ela havia estudado há pouco tempo. Explicou como devia retirar, de maneira higiênica, a polpa de um mamão verde (a polpa contém uma enzima, chamada papaína, que elimina o tecido necrosado sem atacar o tecido vivo). Aplicar sobre a ferida, prendendo com um pano, e deixar durante uma noite. Depois que a superfície ficasse limpa - provavelmente na manhã seguinte - ele devia passar, durante uma semana, uma frutinha escura moída. (Terminalia chebula). Esta planta é parente de nossa Amendoeira-da-praia (Terminalia catappa), cujos frutos contêm a mesma substância (um tanino) de efeito cicatrizante.

Sampath resolveu experimentar, mesmo não acreditando muito. Já na manhã seguinte a ferida parecia mais limpa do que há muitos meses; a casca tinha saído. Ele então começou a passar a frutinha cuidadosamente. Depois de dez dias, a ferida estava completamente curada.

Neste mesmo mês, outro homem da cidade vizinha, que tinha uma ferida antiga, foi procurar Meera para ser tratado. Ela ficou conhecida como "a doutora das feridas" depois que tratou da perna de Sampath.


Diagnóstico: Meningite

Gerhard Orth

Em 17 de junho de 1983, adoeci — era meningite causada por bactérias. Essas bactérias se multiplicam com rapidez enorme e atacam o sistema nervoso central. À noite, senti leve dor de cabeça e algumas pontadas na nuca. A dor foi aumentando até se tornar insuportável. Todos os medicamentos contra dor de cabeça que encontrei na farmácia caseira falharam. Fui dar uma volta no bosque e tentei fazer exercícios de alongamento em um galho — tudo em vão. Na manhã seguinte, acordei com tanta dor que nem podia me arrastar pelo quarto, onde meu filho me achou caído. Minha esposa chamou o médico que viu meu pescoço enrijecido e constatou: “meningite”.

A ambulância me levou ao hospital, onde uma médica já estava esperando para fazer uma punção lombar. Depois, fui colocado na cama e instalaram um soro com antibiótico. Quem iria vencer — o remédio ou a doença? As dores terríveis se alastraram da cabeça pela nuca, pelo corpo inteiro, até braços e pernas. Eu me virava sem parar, tentando achar uma posição menos dolorida. Os medicamentos não faziam o menor efeito. Durante dez dias tive dores ininterruptas que aumentavam cada vez mais. Os antibióticos mataram a minha flora intestinal, as fezes eram quase negras e eu emagrecia um quilo por dia. A comida, que engolia com muito sacrifício, tinha gosto de palha. Certa noite, tomei um banho para diminuir as dores. O plantonista disse que me prenderia na cama se eu tentasse isso novamente.

No décimo dia, as dores estavam tão insuportáveis que chamaram o neurologista interno do hospital. Ele entrou no quarto, fechou a porta e disse: “Caro colega, tente lembrar de alguma terapia, pois está perdido. Fizemos tudo que poderia ser feito e não sabemos mais o que fazer.” Depois sumiu.

Em situações como essa, sempre me dirijo à Força Superior. Também agora pedi a Deus que me desse uma inspiração. Alguns minutos depois lembrei dos livros do Dr. Jarvis: “Folk Medicine” (Medicina popular) e “Arthritis and Folk Medicine” (Artrite e medicina popular). Dr. Jarvis, médico dos Estados Unidos, curava pessoas e animais com vinagre de maçã. Minha esposa estava me visitando e lhe pedi que comprasse uma garrafa de vinagre de maçã orgânico.

Na manhã seguinte, sentei diante do lavatório, enchi a pia com água morna e acrescentei um jato de vinagre. Durante o dia todo esfreguei o corpo inteiro com um pano molhado nessa solução. Nos intervalos, bebi cinco copos com água morna, duas colheres de sopa de vinagre de maçã e um pouco de mel puro de abelhas.

Enquanto me lavava senti algo estranho no meu interior: senti uma enorme mudança no corpo dolorido. À noite, fui cambaleando para a cama e caí num sono profundo, do qual o padre, que veio meia hora depois para me consolar, não conseguiu me acordar. Na manhã seguinte, acordei com a médica-chefe da clínica e sua equipe parados na porta olhando para mim espantados. Pedi meu café da manhã. Completamente perplexa, ela perguntou: “Ainda tem dores?” “Não, estou ótimo”, respondi. “Tire a roupa, por favor. Meu Deus! Todas as manchas vermelhas sumiram! O que foi que o senhor fez, Dr. Orth?”

“Ali está uma garrafa de vinagre de maçã pela metade,” eu respondi, “a outra metade misturei com água morna e me lavei com ela; além disso, tomei cinco copos dessa mistura com um pouco de mel. Não sinto mais nada!” A médica virou-se para a equipe e disse: “É melhor terem aulas com o Dr. Orth, pois não posso ensinar-lhes mais nada.”

O que havia acontecido? Ácidos orgânicos se decompõem no organismo em dióxido de carbono e um resíduo alcalino provocou uma forte alcalose. Os meningococos não suportaram essa mudança de ambiente. Após quatro dias, tive alta.

Para ajudar os doentes, utilizo hoje o vinagre de maçã para candidíase (micoses internas e externas) e para distúrbios do metabolismo. Fricções com vinagre de maçã diluído também são eficazes e produzem um efeito positivo sobre o estado geral físico e psíquico. Em nenhum caso houve efeitos colaterais. O Dr. Jarvis também recomendou o uso interno e externo do vinagre de maçã orgânico para casos de reumatismo.

Temos um meio barato e eficaz à nossa disposição para combater a acidose (excesso de acidez no organismo) a curto prazo. Entretanto, a longo prazo, o equilíbrio ácido-básico do organismo precisa ser estabilizado pela alimentação rica em frutas, saladas, germes e brotos crus, evitando produtos animais, farinhas brancas e açúcar.
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Terapias caseiras com plantas

Cassia fistula
A Cassia fistula pertence ao grupo botânico das leguminosas (Caesalpiniaceae). A árvore da Cassia tem idade bíblica e é encontrada nos trópicos. Das 400 plantas tropicais dessa espécie, 16 estão no mercado. As frutas Cassia — dependuradas na árvore que atinge até nove metros de altura — são canudos marrom escuros, que medem de 1 a 4 cm de diâmetro e 30 a 60 cm de comprimento. Nos canudos ocos, encontramos lamelas redondas fininhas, cobertas por uma polpa pegajosa, doce e saborosa e também algumas sementes, que não são comestíveis. Apenas chupamos a polpa das lamelas.

A Cassia oferece ajuda valiosa na desintoxicação física, evitando sintomas como tontura, dor de cabeça, prisão de ventre, nervosismo, depressão e eczemas que podem acompanhar a desintoxicação.

1º Efeito laxante
O efeito laxante da Cassia é o mais conhecido. O intestino é apenas levemente estimulado, quando observamos os limites indicados para o consumo.

2º Efeito depurativo
A Cassia ajuda na transferência das toxinas do sangue para o intestino. Durante a desintoxicação, grande quantidade de toxinas podem provocar dor de cabeça e nervosismo. Devido ao consumo da Cassia, esses sintomas desaparecem quando as toxinas passam para o intestino.

3º Limpeza das células
A Cassia também ajuda a transportar as toxinas das células para o sangue. Ela contém senosídeos (glucosídeo), que aumentam a porosidade da membrana celular e atua como uma espécie de solvente para toxinas.

É melhor chupar a Cassia em jejum, no lugar do café da manhã. Ela também pode ser usada à noite ou entre as refeições, contanto que haja um espaço de três horas após a refeição e, pelo menos, de uma hora antes. Também é importante tomar água antes da Cassia.

Devemos começar com pequena quantidade — no primeiro dia, de duas a cinco lamelas, no segundo dia podemos dobrar a quantidade , que pode ser dobrada novamente no terceiro dia. É preciso parar quando aparece uma leve ardência na língua e no esôfago. Quando aparecem reações como diarréia, cólicas ou enjôo, precisamos diminuir a quantidade diária (é melhor tomar MENOS do que NADA).

Guardada em local fresco, ventilado e úmido, a Cassia é bastante durável. Se os canudos ficarem ressecados, podemos embrulhá-los em pano umedecido em água potável. Para abrir, usamos, de preferencia, um simples quebra-nozes. Quando guardamos as lamelas em vidros, elas se mantêm por mais tempo e são fáceis de transportar.

Veja também no livro "Plantas medicinais no Brasil — nativas e exóticas" de H Lorenzi e F.J. Abreu Matos, do Instituto Plantarum de Estudos da Flora, Nova Odessa - SP, www.plantarum.com.br

Remédio contra tosse
Picamos uma grande cebola roxa e colocamos em um jarro de vidro. Adicionamos mel suficiente para cobrir a cebola completamente. Adicionamos o suco de meio limão. Mexemos e deixamos a mistura até o dia seguinte. De manhã, a mistura estará menos viscosa e, depois de peneirar as cebolas pequenas, aquecemos e tomamos pequenos goles quantidades do suco durante o dia para aliviar a tosse seca irritante.

Cravos reduzem a pressão arterial
Tenho 64 anos. Desde que tomo cada manhã "água de cravos" minha pressão não subiu mais. Deixo cinco cravos de molho durante 24 horas em um copo d'água. Depois bebo o líquido — obviamente sem os cravos. (Fritz, PullsTipp, n º6, junho 2004)

Alho contra frieira persistente
Principalmente quando o tempo está úmido e quente a minha frieira provoca coceira desagradável. Após diversas experiência mal sucedidas encontrei um remédio caseiro. Esfregando diversas vezes os locais com um dente de alho fresco partido ao meio a "teimosa" frieira desapareceu. (Katrin Fugger)

Uma dica da Rússia
Na Rússia, rabanetes são usados há muito tempo para tratar problemas de tireóide. Os pesquisadores russos notaram que uma substância química presente nos rabanetes ajuda a equilibrar os níveis dos hormônios da tireóide.

Compressa de cebola para dor de ouvido
Facilmente esquecemos essa ajuda simples quando a dor de ouvido é forte e precisamos agir depressa. O vapor da cebola melhora a circulação, aumenta a defesa e mata os germes.

Para a compressa, picamos uma ou duas cebolas, aquecemos com um pouco de água e colocamos dentro de uma meia de algodão. Deixamos durante duas a três horas sobre o ouvido que está doendo. Logo as dores diminuem e a infeção melhora. Caso necessário, precisamos repetir a compressa. Desta forma é possível evitar muitos antibióticos.

Compressas de cebolas deveriam ser aplicadas o mais cedo possível, quando começa a dor de ouvido. Quando a inflamação já está muito avançada o edema pronunciado exige outras medidas. (Ariane Müller, Rostock / Natur und Heilen 6/2003).

Alho contra vermes
Quando eu era criança e tinha vermes ( oxiúros ou verme linha ) a minha avó receitava o seguinte:
três dias seguidos deveria tomar um copo de leite com dois dentes de alho amassados. O gosto era horrível. Entretanto, mais tarde isso também foi muito eficaz para os meus filhos. (PULstipp, dezembro, 2002)

Alho contra o antraz
O Centro de Informação sobre Alho da Grã-Bretanha divulgou que o letal antraz é extremamente suscetível ao alho.
O alho é um antibiótico de largo espectro que até bloqueia a produção de toxinas por germes. Uma pesquisa mostrou que o alho é um antibiótico mais poderoso que a penicilina, ampicilina, dioxiciclina, estreptomicina e cefalexina, alguns dos antibióticos usados no tratamento do antraz.

Fontes ricas de antioxidantes
As ervas com a maior atividade antioxidante pertencem à família do orégano. Pesando a mesma quantidade de orégano fresco, maçã e laranja, verificamos que o orégano é 42 vezes mais ativo do que a maçã e 12 vezes mais ativo do que a laranja. Ervas e condimentos frescos são mais saudáveis e contém níveis de antioxidantes superiores aos produtos processados. Por exemplo, a atividade antioxidante de alho fresco é 1,5 vezes superior ao alho em cápsulas. (Journal of Agricultural and Food Chemistry 1.11.01)

A milagrosa romã
Se alguém estiver com a garganta inflamada, cortamos uma romã ao meio e fervemos em meio litro de água. Deixamos esfriar. Depois, tratamos da inflamação com gargarejos, três vezes ao dia. A romã também pode ser usada para prevenção. Tiramos a semente e deixamos a casca secar. Guardamos a casca para fazer um chá em época de gripe. Toda a família vai tomando este chá e ninguém fica com gripe.

Combatendo as hemorróidas
No tronco de uma bananeira fazemos um corte e colhemos a seiva que escorre em um frasco amarrado no tronco. Depois, pingamos gotas desta seiva sobre as hemorróidas. Repetindo essa aplicação a dor e as hemorróidas vão desaparecendo.

Combatendo a anemia
Misturamos um copo de vinho tinto com um ovo cru e uma colher de sopa de mel e bebemos — bem devagar — cada noite antes de dormir. Assim, enfrentamos a anemia e obtemos mais força.


Maracujá e diabete
A casca do maracujá é excelente fonte de pectina (fibra solúvel) que dificulta a absorção dos carboidratos.Por isso, o consumo de farinha de maracujá é indicado para o diabético, pois modula a glicemia sangüínea.

Para obter a farinha, lavamos a fruta e retiramos a polpa (as sementes). Colocamos a casca na assadeira e levamos ao forno baixo até secar. Trituramos e peneiramos. Guardamos em vidro esterilizado, seco e tampado.

A farinha é consumida diariamente durante as refeições: meia colher de sobremesa (no suco, na sopa, no arroz e feijão ou no leite do café da manhã). Após quatro dias de uso, repetimos o exame de glicemia e constatamos a redução. O efeito é imediato, porém o consumo precisa ser contínuo. (Dra. Helena Bernardo)

Para queimaduras
Colocamos batata inglesa ralada sobre a queimadura de 1º e 2º grau. Espalhamos e deixamos 1/2 cm durante uma noite inteira. Colocamos a camada seguinte sobre a anterior seca. Usamos duas vezes ao dia para queimadura de 1º grau e quatro vezes ao dia para queimaduras de 2º grau.

Para tosse
Compressas com batata aliviam a tosse nas crianças. Cozinhamos três batatas, amassamos com a casca e embrulhamos em um pano. Depois colocamos sobre o peito e cobrimos com um pano de lã. Com isso desaparece mesmo uma tosse muito forte!

Cebola contra diabete
As cebolas apresentam um forte poder curativo contra a diabete. Em muitas culturas a cebola pertence tradicionalmente aos remédios contra essa doença. O primeiro estudo científico indicando a cebola como remédio para o diabético data do ano 1923. Pesquisas recentes confirmaram o efeito da redução do açúcar no sangue (por exemplo, tomando 25 a 200 ml de suco fresco por dia). Parece que as cebolas atuam sobre o fígado.
(Natur und Heilen, março de 2002)

Cebola e resfriado
Um remédio caseiro antigo contra resfriado é o seguinte: coloque à noite, no criado mudo, uma cebola partida ao meio, com a face cortada para cima.

Atenuar dores dos doentes com artrite
Uma pequena quantidade diária de gengibre — que tem propriedades anti-inflamatórias — atenua as dores, diminui o inchaço e aumenta a mobilidade dos doentes com artrite.

Dica da Mica
A maneira mais simples de combater o herpes labial consiste em partir um dente de alho e passar na feridinha. O alho também é muito útil no tratamento do "pé-de-atleta". Quando aparece uma micose, passamos um dente de alho fresco, esmagado, entre os dedos do pé. Nenhuma lesão resiste a este tratamento.

Mãos úmidas
Quem tem as mãos sempre úmidas pode, cada manhã, colocar quatro a cinco gotas de suco de limão (de preferência de cultura orgânica) em cada palma e friccionar até absorver. O suco de limão também é um excelente desodorante nas axilas.

Maneira simples de aliviar a dor de cabeça
Coloque casca de limão sobre a testa e deite para descansar durante meia hora . Logo, logo você começa a sentir o efeito.

Cataplasma de cenoura para a garganta irritada

Cathy Rogers, Seattle, EUA

Quando pacientes chegam ao consultório reclamando de dor de garganta, freqüentemente recomendo um cataplasma de cenouras.

Este é um remédio antigo que rapidamente alivia a inflamação de garganta. Para o tratamento, você precisa de uma cenoura grande, um lenço de algodão, um pano fino de algodão e um cachecol de lã. Ralamos a cenoura e colocamos no centro do lenço. Dobramos duas pontas opostas do lenço para achatar a cenoura. Colocamos em volta da garganta e prendemos o lenço com um alfinete. Mergulhamos o pano em água gelada, torcemos e amarramos em cima do cataplasma. Cobrimos tudo com o cachecol de lã e prendemos. Deixamos em volta da garganta de 30 a 45 minutos, ou até que o cataplasma fique quente. Repetir o tratamento tantas vezes quanto necessário (pode ser durante a noite inteira).

Um cataplasma frio melhora a irritação e reduz a inflamação e o inchaço. Também estimula a circulação e a drenagem linfática. Já experimentei o tratamento usando só uma compressa fria, mas é bem mais eficiente quando usamos também a cenoura.

Como limpar os olhos de maneira natural
Enchemos o copinho plástico para banho ocular com água e quatorze gotas de suco de limão. Encostamos o copinho no olho e piscamos doze vezes. Jogamos a água fora e preparamos outra solução para o outro olho. Assim, limpamos os olhos de maneira natural permitindo que a luz solar ative as glândulas pineal, tireóide e timo. Isto estimula a produção de melatonina e mantém a pessoa ativa e alerta. (Orientação recebida do médico indiano Dr. Ramchand Bulchand, https://www.bulchand.com durante o seminário prático realizado no 7º Congresso da União Vegetariana em Widnau, Suíça, em julho de 1999)

Um pouco de argila em pó e a diarréia cessa
Auxílio contra a cólera na América Latina

Uma receita original e simples proporcionou ao médico alemão Walther Camerer o prêmio de 5.000 marcos no concurso
"Auxílio para a cólera no Peru"

O Dr. Camerer descreveu a sua experiência na guerra da Rússia como prisioneiro e médico do acampamento em Swerdlowsk (1945/1946). Ele se sentia completamente perdido ao presenciar a crescente mortalidade por cólera. Diariamente morriam de cinco a oito prisioneiros; o hospital de campanha estava superlotado e sem medicamentos. Ele solicitou a um soldado que trabalhava na construção de uma casa que lhe trouxesse um pouco de argila.

A argila foi espalhada sobre um grande tabuleiro como se fosse uma massa de bolo. Foi aquecida a noite inteira sobre um fogo aberto. De manhã, a massa bem seca foi socada até virar pó. Cada doente foi obrigado a tomar, em jejum, uma colher de sopa do pó. Imediatamente a epidemia parou e, a partir desse dia, ninguém mais morreu de cólera. Os doentes em estado grave recebiam adicionalmente um soro glico-fisiológico. A médica que dirigia o acampamento ficou tão impressionada que comunicou o resultado imediatamente à Universidade local.

Segundo o Dr. Camerer, esse efeito foi provavelmente provocado pelo mineral Kaolin e por outros minerais presentes na terra. De acordo com diversos estudos, a argila consegue neutralizar fitotoxinas e bactérias. Ele afirmou: "Argila existe no mundo inteiro e praticamente ao lado de cada choupana. Com a população bem informada, este meio simples e de fácil acesso poderia, eventualmente, ajudar muitas crianças e adultos no caso de doenças diarréicas."


Você pode acalmar as cólicas com o garfo

Ao médico Noel Barnard, autor de Food for Life, perguntaram:

P - Tenho terríveis cólicas menstruais e os analgésicos não resolvem. Por favor, me ajude!

R - Surpreendentemente, muitas mulheres conseguem controlar este tipo de dor com simples mudanças na alimentação.
Em cada ciclo menstrual, o nível do estrógeno no organismo sobe e depois baixa, provocando modificações no útero e, muitas vezes, levando a dolorosos sintomas durante o período. É possível suavizar essa montanha russa hormonal e minimizar o desconforto escolhendo alimentos que mantêm o nível do estrógeno mais baixo.

Funciona assim:
A gordura aumenta os níveis de estrógeno. Qualquer tipo de gordura tem esse efeito: gordura de galinha, de peixe, de carne, óleo de oliva, de canola — qualquer tipo. Quanto mais gordura existe no organismo, mais estrógeno seu corpo produz. Se você diminuir a quantidade de gordura que ingere, a quantidade de estrógeno cai drasticamente já no primeiro mês — assim como as cólicas, na maioria dos casos.

Como a alimentação vegetariana tem pouca gordura, pode produzir milagres no controle das cólicas menstruais. Essa alimentação também contém muita fibra, que ajuda o organismo a se livrar do excesso de estrógeno. Produtos de origem animal não contêm fibra alguma e, quando há pouca fibra no trato digestivo, estrógenos descartados acabam retornando à corrente sangüínea, em vez de serem eliminados. É possível impedir essa "reciclagem" de hormônio com fibra de alimentos vegetais, que auxiliam na eliminação do excesso de estrógeno. Evitando produtos de origem animal, mantendo o nível de óleos vegetais ao mínimo e ingerindo bastante alimentos ricos em fibra, você reduz naturalmente os efeitos do estrógeno no útero. Coma bastante cereais integrais, legumes, verduras e frutas e evi te peixe, aves, carne, ovos e laticínios.

É preciso evitar também molhos de salada gordurosos, batata frita, manteiga, margarina e óleos industrializados. Até mesmo pequenas quantidades desses alimentos ingeridos no decorrer do mês podem provocar sintomas durante o período menstrual.

Experimente esta sugestão cuidadosamente durante apenas um ciclo e veja a diferença. Use o poder dos alimentos para favorecer a saúde!
Outras terapias caseiras

Você está só. O que fazer perante uma crise cardíaca
Você chega em casa, cansado, estressado. De repente, você sente forte dor no peito, que começa a irradiar aos braços e ao queixo. O hospital mais próximo está longe...

Infelizmente esse é um caso freqüente. O coração pára de bater normalmente, a pessoa começa a sentir-se fraca e, em uma dezena de segundos, perde a consciência — geralmente antes da chegada do socorro que ela chamou.

É importante saber que ela pode socorrer-se tossindo fortemente várias vezes, respirando profundamente antes de cada tossida. A respiração precisa ser profunda e prolongada, como para expulsar secreções do fundo do peito. É necessário intercalar profundas respirações entre as tossidas e repetir essa seqüência sem parar a cada dois segundos — até a chegada do socorro ou até que os batimentos cardíacos voltem ao normal. As respirações profundas levam oxigênio aos pulmões e as tossidas ativam a circulação sangüínea massageando o coração e ajudando-o assim a retomar seu ritmo original.

Conselhos no comunicado “Cuidados com a Saúde” do Hospital Geral de Rochester. (Votre Santé, nº 30, março 2002)

Própolis na prevenção de cáries
Um artigo publicado em Caries Research, 1991, indica que podemos prevenir cáries dentárias com própolis. Resina coletada pelas abelhas, a própolis é importante na defesa da colméia devido à sua função antimicrobiana. No estudo citado, a incidência de cáries caiu consideravelmente com o uso da própolis, sem qualquer efeito colateral.

Própolis contra infertilidade e herpes genital
Uma pesquisa duplo-cega mostrou que a própolis (resina produzida pelas abelhas) constituí um tratamento eficaz contra a infertilidade associada com endometriose benigna. (Ali AFM, Awadallah A. Fertli Steril 2003; 80 (suppl 3): S32)

Herpes genital, a doença sexualmente transmissível mais comum no mundo desenvolvido, pode ser difícil de tratar. Existe uma opção eficaz na própolis, que é rica em flavonoídes com propriedades antivirais. (Phytomedicine 2000; 7(1): 1-6)

Chocolate amargo contra tinido
Catherine, 80 anos, sofre há muitos anos de tinido. Às vezes fica tão ensurdecedor como o barulho de uma máquina. Recomendaram-lhe comer diariamente, no desjejum, um pedaço de chocolate amargo. É importante que esse chocolate contenha 70% de cacau. (Raymond / PulsTipp)

Apenas o chocolate escuro, sem leite, é saudável. O leite bloqueia a absorção dos anti-oxidantes saudáveis. (Bild Wissenchaft, 28.8.2003)

Trombose no avião
Ficar sentado no avião durante muito tempo pode — em vôos de longa distância — provocar tromboses. Como prevenção, a Cruz Verde Alemã, recomenda tomar, antes do vôo, uma bebida contendo 30ml de suco de limão diluídos em água ou algum suco natural. ( g + e)

Herpes-Zoster (cobreiro)
Tive uma faixa de herpes zoster (uma doença por vírus) nas costas, com dores fortíssimas. Após um tratamento no hospital, que não teve efeito, me lembrei da levedura de cerveja. Essa muitas vezes faz efeito para problemas neurológicos. Tomei 10 comprimidos com alta dose de levedura, três vezes ao dia. O resultado foi fenomenal — após oito dias não tive mais dor. A coceira das pequenas bolhas remanescentes melhorou rapidamente com aplicação de suco de aloe vera (babosa). Continuei essa terapia com levedura e babosa até me curar completamente. Desta forma, o herpes, que às vezes causa dor durante meses, durou apenas sete semanas. (Elvira Hoffmann-Kruppa / Natur und Heilen nº5 de 2003)

Cãibras musculares
Durante muitos anos, meu marido e eu sofremos de cãibras musculares nas pernas durante a noite. Então eu li que devemos colocar um pedaço de sabonete comum na cama. Achei isso um pouco estranho, mas decidi experimentar. Ainda no mesmo dia, resolvi colocar dois pedaços de sabonete em cada cama, bem perto das coxas. Desde então, tivemos cãibra apenas duas vezes porque o sabonete havia caído no chão. (Lilly, PULStipp, Suiça, janeiro 2003)

A saliva mata bactérias e cura feridas
A saliva contém substâncias que matam as bactérias. Por issso, lamber pequenas feridas ajuda a curá-las. Entretanto, devemos usar a nossa própria saliva, porque a saliva alheia pode conter microorganismos contra os quais não estamos imunes.

Picada de abelha ou vespa
Use uma pinça para retirar o ferrão, sem fazer pressão, para evitar que o veneno se espalhe. Depois, aproxime uma vela acesa, durante um minuto, da picada (em distância suficiente para não se queimar). O calor destrói o veneno e a cura é mais rápida.

Mel e antioxidantes
Dr. Nicki Engeseth e seus colegas na Universidade de Illinois, EUA, comprovaram que, bebendo uma solução de mel, podemos aumentar o nível de antioxidantes no sangue. A solução de mel pode produzir o mesmo efeito de proteção contra o endurecimento das artérias como frutas e vegetais. Do estudo participaram 25 homens com idade entre 18 e 68 anos e mostrou que mel escuro é mais rico em antioxidantes do que mel claro. (Lorna Duckworth. Independent 20.8.02)

No mar
Onde existem águas-vivas, o melhor é ter sempre um frasco com vinagre na sacola de praia. Quando, ao nadar, encostamos na água-viva, que pode causar queimaduras na pele, passamos o vinagre sobre a queimadura.

Abaixando a pressão arterial
Para abaixar a pressão arterial muito elevada de forma suave é preciso respirar profundamente. Freqüentemente, a pessoa esquece e respira apenas superficialmente.

Além disso, você pode beber água de cravos. Colocamos oito cravos em meio copo de água. Após 24, horas peneiramos e tomamos a água. Isso ajuda a diminuir a pressão.

Beliscar alivia a fibromialgia
Durante 50 anos sofri muito de fibromialgia. Há um ano e meio não tenho mais dores graças a um método muito simples. Cada noite belisco com o polegar, o indicador e o dedo médio os meus músculos. Isso ativa a circulação do sangue e consigo dormir a noite inteira sem dor. Se alguma coisa dói durante o dia, simplesmente belisco o local. Não consigo nem acreditar que um método tão simples seja tão eficaz.

Sal marinho como remédio
Banhar os pés em água morna com sal (1g. por litro) é uma maravilha para pés inchados e cansados. Também melhora a circulação. Contra caspa podemos esfregar o couro cabeludo, após a lavagem, regularmente com sal. Enxaguamos após 10 minutos com água morna. Contra dor de garganta e tosse diluímos uma colher de chá com sal em um copo d'água e gargarejamos duas vezes ao dia. Se o nariz está entupido, pingamos esta solução com a pipeta no nariz — o que podemos fazer até para o nenê.

Remover uma lasca sem pinça e agulha
Para retirar uma lasca do dedo cobrimos a lasca exposta com um pedaço de esparadrapo.
Puxando o esparadrapo removemos a lasca com facilidade e sem dor.

Vinagre protege contra enjôo durante a viagem
Durante viagens longas, principalmente de carro, os meus filhos sofriam de forte enjôo e dor de cabeça. Então me lembrava de uma dica, dada por minha tia, que rapidamente resolvia o problema: "Tenha vinagre à mão, sob qualquer forma — pepino, milho ou cebolinhas em conserva para comer ou, então, coloque uma compressa embebida em vinagre diluído em água sobre a testa." Também alguns pingos de vinagre sobre pão ou verdura trazem alívio. De qualquer jeito, é importante beber bastante água — mesmo que seja necessário parar diversas vezes.

Dica para eliminar verrugas
Tinha uma verruga tão grande na planta do pé que me aconselharam a procurar um médico. Enquanto fiquei protelando a consulta, apareceram mais três. Ao visitar minha filha, falei do assunto e ela me aconselhou um meio simples e sem riscos — giz branco, usado na escola. Passei o giz tantas vezes quanto possível e me livrei para sempre das verrugas, sem injeção, sem bisturi ou cauterização!
Com uma simples linha de giz você também pode evitar que as formigas entrem em sua casa — elas não gostam de atravessar a linha e vão se dirigir a outro lugar.

Escaras
Enchemos um pote de barro virgem com água e colocamos embaixo da cama. Todas as manhãs, mudamos a água.

Gema de ovo é uma boa opção contra acne
Ann Landers

Em 1969, comecei a ter uma acne muito séria. Fui a três médicos e gastei centenas de dólares em medicamentos que não funcionaram. No verão de 1970, uma indiana tocou meu rosto e disse que eu podia resolver o problema com gema de ovo: "Você coloca gema crua no rosto, deixa secar durante 10 minutos e lava. Faça isso todos os dias, durante um mês, que as marcas somem. Repita duas vezes por mês durante três meses e, novamente, se o problema recomeçar."
Desde então, já falei para várias amigas sobre a cura da gema e o sucesso tem sido fenomenal.
Uma dermatologista de New York explica: "Durante muitos anos, aplicações tópicas de vitamina A foram prescritas por médicos como tratamento para a acne. Como a gema do ovo é ótima fonte de vitamina A, não é de surpreender que a gema crua melhore as lesões da acne. Algumas vezes, há uma base científica simples para o sucesso de remédios caseiros."

Você queimou a mão com água???
Na hora da queimadura, seja lá a extensão que for, a primeira providência é colocar a parte afetada debaixo de água fria corrente, até que o calor diminua e pare de queimar as diversas camadas da pele. Depois, passamos clara de ovo, levemente batida, para que seja mais fácil de aplicar. Veja o depoimento a seguir:

"Manuseando a chaleira ao aquecer a água, uma moça queimou grande parte da mão. Colocou a mão sob a torneira durante algum tempo para tirar o calor inicial, porque a dor era violenta. Depois abriu dois ovos, separou as claras e bateu um pouco. Colocou as claras sobre a queimadura, deixando secar até formar uma película de colágeno natural. Ficou pelo menos uma hora colocando camadas de claras na mão. À tarde, não sentiu mais dor alguma e, no dia seguinte, havia apenas uma marca vermelha arroxeada. Achou que ficaria com uma cicatriz horrível. Para sua surpresa, após 10 dias, não havia nenhuma marca do acontecido, nada.... Nem a cor da pele mudou. A parte queimada foi totalmente recuperada pelo colágeno existente na clara que, na verdade, é uma placenta cheia de vitaminas".
Terapia com sanguessugas
As sanguessugas pertencem à família das minhocas (anelídeos). Existem mais de 300 tipos de sanguessugas, dos quais o Hirudo medicinalis é o mais conhecido.

Quando está faminta — isto é, quando é aplicada no doente — a sanguessuga pesa de um a três gramas e tem de quatro a oito centímetros de comprimento. Quando está satisfeito e repleto de sangue, o animal aumenta de quatro a cinco vezes o seu volume. Isso é possível, porque ele armazena grande quantidade de sangue em seu estômago, como provisão.

A sanguessuga tem um corpo chato, com um sugador em ambas as extremidades, para se prender. Sua cor é marrom escuro, até preto, e no meio das costas tem um risco esverdeado. Ela pode viver até 27 anos. O sangue assimilado pela sanguessuga, liqüefeito pela Hirudina, é digerido entre 5 e 18 meses, durante os quais ela não precisa de alimento.

Na terapia foi usada, e é utilizada ainda hoje com sucesso, para problemas do sistema venoso, onde existe excesso de sangue, onde existe congestão no tecido e para a rápida melhoria de um hematoma. Enquanto a terapia com sanguessugas era muito comum, hoje infelizmente é utilizada por pouquíssimos terapeutas e recusada por pacientes que sentem nojo.




Sanguessugas se fixam pelas extremidades, sugam até esgotarem sua capacidade e se soltam quando estiverem cheias de sangue.


O terapeuta pode colocar o animal exatamente no lugar onde deve realizar o seu trabalho benéfico; ali a sanguessuga se prende e não muda um centímetro de lugar, até estar gorda e cair sozinho numa vasilha.

A terapia com sanguessugas ajuda em casos de:

dores de cabeça e enxaqueca
sinusite
neuralgias
hematomas (a forma clássica de usá-los)
ulceras varicosas
pressão alta
asma e bronquite
inflamações e furúnculos
reumatismo, gota, artrite
herpes-Zoster
doenças por fungos
defesa imunológica enfraquecida
doenças do fígado
doenças do ouvido
depressão
problemas pós cirúrgicos
problemas na menopausa


Um pouco de história:
Já nos documentos antigos de medicina da Índia existem, em sânscrito, trechos que descrevem detalhadamente a técnica do uso de sanguessugas.

Nikander de Colophon, que viveu de 200 a 130 antes de Cristo, foi o primeiro que na medicina grega aplicava sistematicamente as sanguessugas.

Na medicina árabe, as sanguessugas aparecem regularmente como terapias.

Nos séculos 17 e 18, as sanguessugas são mencionados e usados freqüentemente. O cirurgião de guerra, Pringle (1754), confirmou a utilidade da aplicação, de imediato, 6 a 7 s. nas têmporas em casos de meningite e febre acompanhada de congestão e dor de cabeça. O cirurgião mais famoso do exército prussiano recomendou, em 1776 a aplicação de 6 a 8 s. nas pálpebras, em caso de infecção grave nos olhos.

Uma descrição detalhada e sistemática do emprego de s., baseada em ampla experiência prática, encontramos na escola do médico alemão Hufeland (1762 – 1836). Para ele, as s. são um meio importante de combater todas as infecções agudas nos olhos, ouvidos, no cérebro, em casos de difteria, bem como em casos de infecção do pulmão, do fígado, da bexiga, do baço, do estômago, do intestino, dos rins, dos órgãos sexuais, das veias e articulações e até em casos de peritonite.
Na Rússia, Polônia, Romênia, França e o no Oriente, ainda são bastante usados, no início do século 20, pelos práticos e na medicina popular.

O médico, Dr. Kepelner, que trabalhava nos sanatórios de Mean e Marienbad, afirmou: “Recém-formado, trabalhei em pequenos hospitais da Polônia, onde presenciei tantos sucessos com a s., que essa terapia para mim se tornou óbvia. Fiquei admirado, ao trabalhar mais tarde em clínicas em Viena e Berlim, que essas medidas e seu efeito eram completamente desconhecidos. Presenciei como doenças — que como jovem médico via regularmente responder de forma excepcional a essa medidas simples — resistiam, nas clínicas, muitas vezes a todas as terapias modernas. Em minha clínica particular voltei, mais tarde, à essas medidas antigas.”

Em sua monografia “A Terapia com S” (1935), o Dr Bohenberg descreve o sucesso extraordinário em casos de tromboflebite, hemorróidas, nódulos linfáticos com pús, inflamações das amigdalas, otite média aguda e angina. Ele também conseguiu curar, com rapidez, grandes furúnculos e, por meio das s., além de casos de pericardite, pneumonia, infecção da vesícula, apendicite aguda, reumatismo e artrite.

Além disso, ele descreve casos de concussão cerebral, AVC, e , finalmente, a melhoria em casos de esclerose múltipla, de depressão, esquizofrenia e catatonia.


A aplicação das s. descrita pelo Dr. Bohenberg
A farmácia fornece, na Alemanha, as s. em um pequeno recipiente de gargalo amplo, com água fresca não clorada. Antes da aplicação, a água é trocada, o que torna as s. mais vivas. O local da aplicação é limpo com água e sabão, sendo contra-indicada a desinfecção com álcool, éter ou sabonete perfumado, pois nesse caso a s. não pega. É possível aplicar cada s. individualmente no local desejado, por meio de um copo de licor.

Quando a s. pegou, deixamos sugar até estar cheia e cair por si só. Desta forma, aumenta 4 a 5 vezes o seu volume, no decorrer de meia a uma hora. Para retirar a s. antes de ela cair, cobrimos com um pouco de sal. A s. suga aproximadamente 5 a 8 g de sangue. Somando o volume de sangue que escorre após a caída da s., obtemos, para cada s., segundo o local do corpo, o triplo de sangue.
Não é aconselhável reutilizar a sanguessuga!

Muito importante para o efeito curativo é o sangramento da ferida após a queda da s. Segundo o estado do paciente, podemos deixar o sangramento continuar durante 4 a 12 hs (eventualmente ainda mais).

O ideal é colocar as ss. de manhã cedo e ficar controlando o paciente durante o dia, até mais tarde à noite — para evitar eventual colapso em pessoa muito fraca.

Cobrimos a mordida com algodão, que trocamos com freqüência.
A quantidade de ss varia de 1 a 20, segundo a doença, a localização, idade e o estado do doente.



Sanguessugas criados devem ser mantidos em aquários apropriados. Cuide para evitar a incidência de raios solares.


Contraindicações
Com toda razão, o Dr. Bohenberg desaconselha a aplicação de SS quando o doente é hemofílico, anêmico ou raquítico. Também aconselha muito cuidado quando o doente toma medicamentos que contenham mercúrio. Também quando existem gangrena do diabético e precárias condições de cicatrização, a aplicação da ss. é problemática.

Tirando a dor: um remédio antigo com nova aplicação
Há 10 anos, muitos médicos carregavam ss.em suas maletas. As ss. eram muito valiosas para controlar coágulos de sangue, porque a sua saliva contém um anticoagulante.

Hoje, normalmente, se usam medicamentos anticoagulantes, embora as vezes as ss. ainda sejam aplicadas em casos de coagulação pós-operatória. A saliva das ss. contém ainda outra substância que capacita o animal a extrair o máximo de sangue de seu hospedeiro — isto é, um anestésico.

Um grupo de cientistas na Universidade de Duisburg – Essen, na Alemanha, fez uma pesquisa para verificar se esse fator pode ajudar a aliviar a dor nas articulações afetadas por artrite. Escolheram 51 pessoas sofrendo de osteo-artrite do joelho. A metade dessas pessoas recebeu, duas vezes ao dia, o medicamento diclorofeno, aplicado no joelho. Os demais foram tratados com ss., aplicando quatro a seis ss. ao joelho, até se soltarem satisfeitas, após cerca de uma hora.

A terapia com ss. obteve resultado bem melhor e trouxe benefícios mais prolongados, ao reduzir a rigidez e melhorar a função da articulação. Isso ocorre provavelmente porque a saliva da s. — além de mitigar a dor — atua como agente antinflamatório.

Também existem documentos que descrevem a aplicação de ss. em casos de derrame (AVC). Nestes casos, ocorre um inchaço na caixa craniana que responde à s. devido ao seu efeito descongestionante. Tanto em casos de isquemia, como para pacientes com distúrbios do movimento e de fala, durante meses, a terapia com ss. provocou melhoria admirável.

Desfazendo os mitos
sobre o tratamento homeopático

Judyth Reichenberg-Ullman e Robert Ullman

Um tipo de medicina desconcertante
A homeopatia é diferente de qualquer outro tipo de medicina. Um único medicamento homeopático trata todos os sintomas do paciente, não somente a sua queixa principal. O efeito de uma dose pode durar meses ou mesmo anos. Os medicamentos não têm data de validade — podem durar por toda a vida. Dez pacientes asmáticos podem precisar de dez medicamentos diferentes. Os medicamentos são seguros para o recém-nascido e a gestante, porém suficientemente poderosos para suster uma hemorragia e até tirar pacientes do coma em questão de minutos. Qualquer substância encontrada na natureza pode ser transformada em um remédio homeopático.

Esses são alguns fatos desconcertantes mas verdadeiros sobre a homeopatia. Nosso tipo de medicina não é tão direto quanto as outras modalidades e faz nascer muitas dúvidas.

Os medicamentos homeopáticos agem devagar
Esse é um comentário errado que às vezes ouvimos. O período de reação a um medicamento homeopático depende da natureza da doença, da força vital do paciente e da precisão da receita. Muitas vezes, a resposta a uma doença aguda é muito rápida. Judyth lembra-se de quando era residente na Universidade de Bastyr, EUA, em 1982. Ela deu uma dose de Pulsatilla a uma menininha que se queixava de muita dor de garganta e estava encolhida, apática, no colo da mãe. Judyth mal se virou após ministrar o remédio e a pequena já corria para cima e para baixo pelo corredor, sem se lembrar da dor. Em outra ocasião, a própria Judyth torceu o tornozelo ao descer correndo os degraus de concreto para sua casa. Ela caiu no chão sentindo forte dor. Estava a caminho de uma reunião e precisava pegar o seu frasco d e Arnica. Subiu dois lances de escada literalmente de quatro e tomou uma dose de Arnica 30C. Em cinco minutos, quase não sentia mais dor. Conseguiu dirigir o carro e participar da reunião, tomando apenas uma dose adicional de Arnica três horas mais tarde. Em outra ocasião, fazendo compras em um shopping, ela derramou sopa fervente sobre si mesma. Vinte minutos mais tarde, uma pessoa que assistira ao acidente expressou sua preocupação. Judyth lhe assegurou que a dor da queimadura havia passado segundos após tomar Cantharis.

Os exemplos acima, é verdade, são situações de emergência. A resposta a doenças agudas, físicas ou mentais, muitas vezes aparece em 24 horas. É impossível dizer quantas vezes receitamos medicamentos homeopáticas para infecções urinárias e fomos informados pelo paciente que os sintomas desapareceram ou melhoraram de forma incrível dentro de 20 ou 30 minutos. Uma paciente estava com forte hemorragia uterina. Um dia, depois de tomar Belladonna, foi como se tivessem fechado uma torneira. Outra história de Judyth: há alguns anos, ela sofreu um aborto muito doloroso — nem Demerol conseguia minorar a dor. Entretanto, instantes após uma dose de Aurum metallicum ela conseguiu relaxar e sentiu alívio da dor semelhante a de um parto.

Nos casos crônicos, a resposta pode ser demorada. Muitos pacientes encontram alívio inicial alguns dias ou uma semana depois de tomar o remédio. Quer o problema seja de acessos de fúria da criança com problema de hostilidade, a dor excruciante de uma hérnia de disco, a agonia de depressão suicida ou as palpitações cardíacas que acompanham um acesso de pânico — o paciente vai notar uma melhoria dos sintomas no prazo de alguns dias ou semanas a partir da medicação. Por ocasião do retorno ao consultório — geralmente após seis semanas — os sintomas em geral melhoraram 60% a 70%, às vezes mais. No caso de depressão, por exemplo, é provável que o efeito da homeopatia seja mais rápido do que o efeito de um antidepressivo.

Não há nada nos remédios homeopáticos
Os medicamentos homeopáticos são preparados por meio de diluições em série. A maioria dos homeopatas costuma usar diluições centesimais, isto é, diluições C. Essas diluições são preparadas usando uma parte da tintura mãe para 99 partes de água ou álcool. Uma potência de 30C passou por esse processo trinta vezes. Uma potência de 200C, duzentas vezes. Concordamos que não haja nada de químico ou fisiológico em uma potência superior a 30C. Porém, há uma espécie de padrão da substância original que permanece. Tem-se debatido muito sobre o que seja exatamente esse padrão. A teoria mais promissora até o momento está relacionada com a água retendo a memória. Quando testado por ressonância nuclear magnética ou por cromatografia, cada m edicamento é diferente e único, assim como cada potência desse medicamento. Portanto, embora cada medicamento homeopático tenha aparência e sabor idênticos, cada qual tem seu próprio padrão e propriedades.

A homeopatia não funciona
É isso que os céticos insistem em afirmar, embora eles próprios nunca tenham experimentado a homeopatia. É certo que um remédio homeopático erroneamente receitado pode não fazer efeito algum sobre os sintomas, mas uma receita correta pode produzir resultados positivos, às vezes dramáticos. Nós tomamos notas minuciosas durante a entrevista homeopática e procuramos até gravar a consulta em fitas K-7 — com permissão, algumas vezes gravamos em vídeo. Desafiamos qualquer pessoa, que rejeita a homeopatia sem mais nem menos, e que insista que não seja eficaz, a assistir esses vídeos filmados antes e depois do tratamento. É inconcebível para nós — que temos tratado pacientes diariamente durante vinte anos e testemunhamos os resultados positivos da homeopatia regularmente — que alguém possa dize r que a homeopatia não funciona. Somos os primeiros a admitir que não entendemos bem como a homeopatia funciona, mas o fato é que ela funciona.

O remédio homeopático age como placebo
Nós registramos o histórico do paciente; analisamos seus sintomas e escolhemos o medicamento que acreditamos ser o mais apropriado para ele. No caso de doença crônica, o paciente volta para nova consulta ou falamos com ele após cerca de seis semanas para fazer uma avaliação. Em muitos casos, o paciente nos informa que houve melhora significativa e todos concordam que o remédio surtiu bom efeito. Em alguns casos, porém, não há resposta alguma, apesar do nosso esforço para entender o paciente e selecionar o remédio correto e o desejo sincero do paciente de melhorar. Nesses casos bem que gostaríamos que a homeopatia fosse um placebo, para que o paciente melhorasse de qualquer maneira.

Não podemos tomar cafeína quando usamos remédios homeopáticos
Em nossa experiência, existem algumas coisas que devem ser evitadas durante o tratamento homeopático. Achamos que é melhor evitar café e produtos que contenham café, pelo menos até que seja evidente que o remédio receitado está correto. Outras bebidas e produtos que contenham substâncias similares (p.ex., chá preto) não interferem no tratamento homeopático.

Substâncias que diversas vezes interromperam os efeitos positivos de um medicamento homeopático são os produtos aromáticos feitos de árvores, como eucalipto, cânfora, chá e pinheiro. Como hoje encontramos substâncias aromáticas em praticamente tudo, isso é provavelmente o maior desafio para os medicamentos homeopáticos, seguido bem de perto por chocolate aromatizado com café.

Tentei a homeopatia e para mim não funciona
Já escutei essa frase uma infinidade de vezes. Antes de mais nada, muita coisa que as pessoas confundem com homeopatia são os fitoterápicos ou outras terapias que nada têm a ver com o tratamento homeopático. É simplesmente um equívoco. Em segundo lugar, algumas pessoas dizem que a homeopatia não é eficaz para elas simplesmente porque só tentaram combinações auto-receitadas ou remédios de baixa potência. Em terceiro lugar, temos as pessoas que consultaram apenas um homeopata ou usaram um só remédio e desistiram, descartando toda a homeopatia. Embora nem todos possam beneficiar-se de toda e qualquer terapia, a possibilidade de que você, como indivíduo, possa se beneficiar da homeopatia — se continuar o tratamento com um homeopata competente durante no mínimo um ano — é bem alta. Mesmo se um homeopata não pode ajudá-lo, outro mais experiente, adotando outro tipo de prática, ou simplesmente identificando outro aspecto no seu caso, poderá encontrar um remédio pelo qual valeu a pena esperar.

É preciso acreditar na homeopatia para que funcione
Mesmos as pessoas mais céticas podem se beneficiar do tratamento homeopático. Atendemos, outro dia, a uma paciente nossa de longa data. Ela nos lembrou que tinha sido uma daquelas pessoas que só procuram a homeopatia em desespero de causa. Embora não fizesse sentido, foi seu último recurso. Agora, passados vários anos e sentindo-se maravilhosamente bem, ela confessa que não sabe como ou porque a homeopatia funciona, mas que, de fato, funciona. Contanto que a descrença não leve alguém a sabotar ou abandonar o tratamento, a homeopatia funciona tão bem com aqueles que acreditam como com aqueles que não acreditam. Sabemos, também, que a homeopatia não é somente para aqueles que acreditam nela, porque crianças e animais — sem nenhum interesse ou convicção na eficácia da homeopatia — reagem muito bem a esses medicamentos.

A homeopatia funciona melhor em crianças do que em adultos
É verdade que, às vezes, é mais fácil tratar crianças, porque, de modo geral, usam menos medicamentos (embora, infelizmente, na nossa cultura atual isso esteja mudando). Também são menos intelectualizadas e submetidas a terapias. Freqüentemente, porém, vemos resultados muito mais abrangentes em adultos, simplesmente porque são mais capazes de descrever seu estado e seus sintomas. A espontaneidade e franqueza da criança pode muito bem ser compensada pela experiência do adulto. Nunca é tarde demais para iniciar um tratamento homeopático — até mesmo no caso de doentes terminais.

A homeopatia pode ser boa para problemas simples mas não para problemas sérios
A homeopatia é excelente tanto para doenças crônicas como para doenças agudas. É eficaz para casos graves e também para casos corriqueiros, de natureza física, mental ou emocional. Observamos resultados surpreendentes em pacientes que sofriam durante muito tempo de depressão suicida, de dores que não cediam e de problemas físicos vitalícios. Pacientes que tomam grande quantidade de medicamentos convencionais talvez não apresentem um quadro sintomático suficientemente claro para encontrar o remédio homeopático perfeito, mas um longo histórico de sintomatologia não impede um tratamento homeopático bem sucedido. Na Índia, hospitais inteiramente homeopáticos se dedicam ao tratamento das doenças mais graves.

A homeopatia não funciona para infecções
Este é um conceito errôneo que enfrentamos regularmente em nossa prática — principalmente porque tratamos de tantas crianças. Assim que o paciente é diagnosticado como tendo uma “infecção”, seja sinusite, infecção vaginal, mastite ou um abscesso dentário, é provável que ele vá recorrer ao mágico antibiótico. Quando usados adequadamente, os antibióticos podem salvar a vida. Quando usados em excesso, podem causar resistência a antibióticos. Há pouco tempo, um amigo nos falou de alguns membros das forças armadas americanas que, de tanto tomar antibióticos durante anos e por qualquer motivo, acabaram morrendo de infecção da garganta! Na nossa prática, verificamos que a homeopatia resolve cerca de 90% dos casos de infecção. Se temos um paciente com pneumonia galopante ou uma celulite culminando em estrias vermelhas subindo pela extremidade ou uma infeção grave ameaçando os ossos, é claro que recomendamos imediatamente o tratamento com antibióticos. Mas, na prática, esses casos são a exceção, não a regra.

Remédios homeopáticos feitos de certas substâncias são perigosos
Pode ser chocante pensar em tomar um remédio homeopático feito do veneno de cobras ou aranhas, ou do produto de doenças, como a tuberculose. Entretanto, se você lembrar como os remédios homeopáticos são feitos e que apenas a impressão ou memória da substância original permanece, logo se torna óbvio que não existe o mínimo risco de toxicidade. Certa vez, recebemos um telefonema de um pronto-socorro local perguntando se uma criança que havia ingerido um vidro do medicamento homeopático Arsenicum album (feito de arsênico) corria algum risco. A criança não corria perigo algum, independente da quantidade ingerida. Uma das formas como antigos homeopatas obtinham informações sobre quais medicamentos poderiam curar quais sintomas era estudando a ação de venenos. Mas os remédios homeopáticos, ainda qu e sejam preparados de escorpiões ou cianureto, nunca são venenosos.

Os pacientes são a melhor propaganda da homeopatia
Agora que você já sabe o que não é verdade sobre a homeopatia, gostaríamos de incentivá-lo a ler mais a respeito e procurar um homeopata competente. Tente a homeopatia para si mesmo!