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SAÚDE, MEDICINA EM CRISE

Como as indústrias farmacêuticas "enganam" as publicações médicas

Antony Barnett

Gigantes farmacêuticas contratam autores fantasmas para produzir artigos — e colocam nomes de médicos neles

Centenas de artigos em periódicos médicos, que deveriam ter sido escritos por acadêmicos ou médicos, foram escritos por autores — fantasmas contratados por laboratórios farmacêuticos, como revela uma investigação da publicação The Observer.

Esses periódicos, bíblias da profissão, exercem enorme influência sobre quais medicamentos os médicos receitam e o tratamento proporcionado pelos hospitais. Porém, o periódico The Observer obteve provas de que muitos artigos escritos por assim chamados "acadêmicos independentes", podem ter sido escritos por autores a serviço de agências, que recebem grandes somas das indústrias farmacêuticas para fazer propaganda dos seus produtos.

Estimativas sugerem que, quase metade de todos os artigos publicados em periódicos, são de autoria de escritores-fantasmas. Enquanto os médicos que colocaram seus nomes nesses trabalhos são geralmente muito bem pagos por '"emprestar" sua reputação, os escritores-fantasmas permanecem ocultos. Seu envolvimento com as indústrias farmacêuticas raramente são revelados. Esses trabalhos, endossando certos medicamentos, são exibidos perante os clínicos como pesquisa independente para persuadi-los a receitar os medicamentos.

Em fevereiro, o New England Journal of Medicine, foi forçado a revogar um artigo publicado no ano anterior, por médicos do Imperial College, em Londres, e do National Heart Institute, sobre o tratamento de um tipo de problema cardíaco. Veio à tona o fato de que vários dos autores arrolados tinham pouca ou nenhuma relação com a pesquisa. A fraude somente foi revelada quando o cardiologista alemão, o Dr. Hubert Seggewiss, um dos oito autores relacionados, telefonou para o editor do periódico para dizer que nunca tinha visto qualquer versão do trabalho publicado.

Um artigo publicado em fevereiro último no Journal of Alimentary Pharmacology, especializado em distúrbios do estômago, envolveu um autor trabalhando para o gigante farmacêutico AstraZeneca — um fato que não foi revelado pelo autor. O artigo, escrito por um médico alemão, reconhecia a "contribuição" da Dra. Madeline Frame; porém, não admitia a sua condição de autora sênior da AstraZeneca. O artigo apoiava o uso de um medicamento chamado Omeprazole — de fabricação da AstraZeneca — indicado para úlceras gástricas, apesar de pareceres revelando mais reações adversas do que os medicamentos similares.

Poucos dentro da indústria têm coragem suficiente para romper o silêncio. Entretanto, Susanna Rees, assistente editorial de uma agência de trabalhos sobre medicina até 2002, ficou tão preocupada com o que tinha testemunhado, que mandou uma carta para o website do British Medical Journal. “As agências que escrevem artigos médicos fazem tudo que é possível para esconder o fato de que os trabalhos que escrevem e submetem a periódicos e eventos são escritos por fantasmas a serviço das empresas farmacêuticas e não pelos autores apontados”, escreveu ela. “O sucesso desses trabalhos-fantasmas é relativamente alto — não enorme, mas consistente”.

Susanna Rees disse que, como parte do seu trabalho, ela devia assegurar que em nenhum artigo a ser eletronicamente submetido tivesse qualquer vestígio quanto à origem da pesquisa. “Um procedimento padrão que usei estabelece que, antes que um trabalho seja submetido a um jornal eletronicamente ou em disco, o assistente editorial precisa abrir o arquivo do documento no Word e eliminar os nomes da agência responsável pela redação ou da agência de autores-fantasmas ou da companhia farmacêutica e substituí-los pelo nome e a instituição da pessoa que foi convidada pela indústria farmacêutica (ou da agência que atua em seu nome), a ser apontada como autor principal, embora não tenha contribuído para o trabalho”, escreveu ela. Quando entraram em contato, ela se recusou a dar detalhes. “Assinei um acordo de confidencialidade e estou impedida de fazer comentários”, disse ela.

Um autor que tem trabalhado para diversas agências, não quis ser identificado por receio de não conseguir trabalho novamente. “É verdade que algumas vezes a empresa farmacêutica paga um autor de assuntos médicos para escrever um artigo apoiando um medicamento em particular” disse ele. “Isso significa usar toda a informação publicada para escrever um artigo explicando os benefícios de um tratamento em particular. Depois, um médico conhecido será procurado para assinar o trabalho. Esse será submetido a um periódico sem que alguém saiba que um autor-fantasma ou uma indústria farmacêutica está por trás disso. Eu concordo que isso seja provavelmente antiético, mas todas as empresas estão fazendo isso”.

Um campo onde os artigos-fantasmas vem se tornando um problema crescente é a o da psiquiatria. O Dr. David Healy, da Universidade de Wales, estava realizando pesquisas sobre os possíveis perigos dos antidepressivos, quando o representante de um fabricante de medicamentos lhe mandou uma mansagem por e-mail oferecendo ajuda. A mensagem, vista pelo The Observer, dizia: “Para reduzir a sua carga de trabalho a um mínimo, pedimos que nosso autor-fantasma produzisse um rascunho baseado no trabalho publicado por V.S.a. Veja o anexo”. O artigo era uma resenha de 12 páginas a ser apresentada em um evento em data próxima. O nome do Dr. Healy aparecia como único autor, embora nunca tivesse visto uma única palavra desse trabalho antes. Como não gostou da brilhante resenha do medicamento em questão, ele sugeriu algumas mudanças.

O fabricante respondeu, dizendo que ele não tinha notado alguns pontos “comercialmente importantes”. O trabalho-fantasma apareceu finalmente no congresso e em um periódico psiquiátrico em sua forma original — porém com o nome de outro médico. O Dr. Healy disse que tais fraudes vem se tornando mais freqüentes. “Acredito que 50 por cento desses artigos sobre medicamentos nos principais periódicos médicos não são escritos na forma que a pessoa comum espera... As provas que tenho visto sugerem que uma significativa proporção dos artigos em periódicos, como o New England Journal of Medicine, o British Medical Journal e o Lancet, foram escritos com a ajuda de agências”, disse ele. “Não são mais que informações comerciais pagas pelas empresas farmacêuticas”.

Nos Estados Unidos, em um caso levado à justiça contra a indústria farmacêutica Pfizer, apareceram documentos internos dessa empresa mostrando que ela empregava uma agência de autores de assuntos médicos de New York. Um dos documentos analisa artigos sobre o antidepressivo Zoloft. Em alguns dos trabalhos faltava somente uma coisa: o nome de um médico. Na margem, a agência tinha colocado as iniciais TBD. O Dr. Healy acha que significam to be determined (a ser determinado).

O Dr. Richard Smith, editor do British Journal Of Medicine, admitiu que os artigos-fantasmas são um “grande problema”. “Estamos sendo enganados pelas companhias farmacêuticas. Os trabalhos vêm com os nomes de médicos e, freqüentemente, descobrimos que alguns deles não têm a menor idéia a respeito do que escreveram”, disse ele. “Quando descobrimos , rejeitamos o trabalho; mas é muito difícil. De certa forma, nós mesmos causamos o problema ao insistir que qualquer envolvimento com uma empresa farmacêutica seja divulgado. Encontraram caminho para contornar isso e vão trabalhar na clandestinidade”.

Comparação entre métodos
alternativos holísticos e os
métodos da medicina convencional

Medicina integral Medicina convencional

O sintoma é visto como um sinal de falta de equilíbrio interior.
O sintoma é visto num contexto mais abrangente
O sintoma é o centro do tratamento

O médico procura uma explicação para o problema no organismo do doente, para assim entender as causas subjacentes
O médico procura algo externo para livrar o doente de seu sintoma

O tratamento abrange o corpo físico, mental e emocional do doente
O tratamento visa primordialmente o corpo físico do doente

O doente assume a responsabilidade e participa ativamente do processo de cura
O médico é uma autoridade e o doente segue suas instruções

O tratamento inclui mudanças no estilo de vida
O médico prescreve medicamentos e, ocasionalmente, mudanças no estilo de vida

O objetivo do tratamento é a transformação ou a restauração da saúde
O objetivo do tratamento é a eliminação do sintoma
O conhecimento aumenta — a saúde diminui

Dizem que o conhecimento médico dobra a
cada dez anos. De acordo com o sistema médico,
sabemos hoje 16 vezes mais sobre o corpo humano —
e sobre como tratar as doenças — do que há 50 anos

Então, por que há tanta gente doente? Por que tantas doenças graves estão se tornando mais comuns? Por que tantos morrem cedo?

Eis as respostas

a qualidade dos alimentos que consumimos está deteriorando ano após ano. A alimentação moderna é gordurosa demais e cheia de produtos químicos;
a água que bebemos não é boa para consumo;
o ar que respiramos está geralmente poluído. Até mesmo o ar do campo está sendo poluído pelos agricultores;
todos os lares estão inundados de produtos químicos prejudiciais à saúde. Alvejantes — sabão em pó, aerosóis etc — são artigos comuns. Muitos produtos de higiene pessoal e cosméticos amplamente usados são nocivos;
a revolução industrial mudou o modo como as pessoas trabalham. Mudou, também, as doenças de que sofrem. A revolução da informática está mudando o modo como trabalhamos. E, novamente, está mudando as doenças de que sofremos. Câncer testicular (comum entre limpadores de chaminés) pode ter-se tornado raro. Mas outras formas de câncer estão se tornando mais freqüentes agora que muitos passam a vida cercados de aparelhos elétricos. Sistemas de aquecimento central e de ar condicionado em fábricas, escritórios, lojas e aviões etc asseguram a ampla disseminação dos agentes causadores de infecção;
nossa moderna obsessão por vacinas pode ser responsável por muitas doenças — com possíveis vínculos que abrangem do autismo ao câncer;
a obesidade tornou-se endêmica em alguns países ocidentais como, por exemplo, nos Estados Unidos. Os americanos, em sua maioria, não são agradavelmente roliços, são gordos mesmo;
o uso disseminado de eletrodomésticos (como fornos de microondas e telefones celulares) significa que a incidência de câncer (principalmente entre crianças e jovens) continuará aumentando;
os médicos, ao terminarem a consulta, automaticamente pegam o bloco de receitas. Ao receitar mais do que seria necessário, tornaram-se uma das principais causas de morte prematura e doença;
tratamentos alternativos eficazes — muitos utilizados há séculos — estão sendo proibidos por governantes que constam das folhas de pagamento da indústria farmacêutica e da indústria médica, controlada pelos laboratórios;
o estresse é endêmico há tempos, mas uma nova forma de estresse, o estresse tóxico, é sem dúvida causa importante de doenças;
somos constantemente desencorajados a assumir qualquer responsabilidade por nossa própria saúde e nossa própria vida. A sociedade em que vivemos está assumindo mais e mais autoridade sobre nossas vidas. Porém, não leva essa responsabilidade a sério.
Esta lista poderia continuar, mas o exposto é suficiente para provar que a nossa saúde está se deteriorando por causa — não apesar — dos progressos da ciência.

Engodo da AIDS, comércio com o coração
e com a procriação, máfia do câncer:
o médico alopata do século XX

Ian Kennedy, no trabalho Unmasking Medicine
Desmascarando a Medicina), afirmou em 1981:
“A medicina moderna tomou o caminho errado.
Avidamente aceita pela população, a natureza da medicina moderna faz com que seja
decididamente nociva à saúde.”

Ivan Illich, Rick Carlson, Robert Mendelsohn e Fritjof Capra, eminentes acadêmicos, mostram que a medicina alopática é a principal ameaça à saúde do mundo ocidental. São quatro as áreas em que é mais nociva à saúde pública: AIDS, câncer, doenças cardiovasculares e obstetrícia.

Uma das falhas óbvias da alopatia é sua miopia frente à nutrição — que está na raiz dos problemas em tantas áreas. Outra falha é sua paixão pelos produtos farmacêuticos como sistema de tratamento. Um problema grave é a visão simplista e mecanicista do corpo humano e das doenças, aliada ao apego a doutrinas científicas ultrapassadas. Todas essas falhas são agravadas por uma atitude tacanha de proteção de interesses, que torna impossível penetrar no mundo real da saúde.

Não devemos permitir que as indústrias, que lucram com os cuidados da saúde, dominem o sistema de saúde, suas instituições e a educação dos profissionais da área. Temos hoje um complexo alopático/ industrial cujas ramificações parecem um prato de espaguete ou uma pilha de minhocas, envolvendo órgãos estaduais e federais, universidades, associações comerciais e conselhos de controle do exercício profissional — todos procurando proteger seus interesses. Drenam os recursos do país a uma velocidade espantosa, com custos exorbitantes para o governo e para o público que paga por seus cuidados de saúde. Por um lado, existe um conchavo entre os órgãos governamentais e as associações comerciais tentando suprimir a concorrência à alopatia. Por outro, órgãos governamentais diferentes estão tomando medidas legais contra as mesmas associações comerciais, para proibir atividades que impeçam a livre concorrência. É um verdadeiro caos!

Temos um sistema oficial de pesquisa médica incapaz de fornecer qualquer resultado significativo e totalmente incapaz de combater as doenças fatais mais importantes. Ele consome, anualmente, bilhões de dólares dos nossos impostos para realizar pesquisas que não têm sentido e para amplas campanhas que procuram convencer o público de que os impostos são bem gastos.

A guerra contra o câncer, mal direcionada e desorganizada, e a pesquisa sobre a AIDS consomem bilhões de dólares. Há mais pessoas vivendo da AIDS e do câncer do que pessoas morrendo dessas doenças — mas nenhuma delas consegue produzir qualquer diminuição nos coeficientes de mortalidade por essas doenças.

Os resultados reais obtidos em pesquisas contra o câncer e contra a AIDS vêm inteiramente do setor privado e são financiados com recursos dos próprios pesquisadores. O sistema de pesquisa oficial gasta mais em relações públicas do que em pesquisa de saúde pública. E uma parcela da pesquisa de saúde pública até consegue suprimir medidas de saúde pública, em vez de promovê-las.

Tudo isso é o resultado direto do controle da indústria sobre o sistema de saúde e suas instituições.

A rede hospitalar foi o primeiro componente do sistema de saúde a entrar em colapso e é rapidamente substituída por empresas que pouco se preocupam com a saúde pública. Precisamos de hospitais, mas não na quantidade em que foram construídos. O excesso de hospitais gerais, principalmente em áreas urbanas, é assustador e sem precedentes nos Estados Unidos. Mais de 50% das internações feitas durante a última década foram desnecessárias. Ocorreram por conveniência dos médicos ou porque as companhias de seguro-saúde pagavam pelas intervenções realizadas nos hospitais, mas não por intervenções semelhantes realizadas no consultório médico.

A utilização abusiva do hospital geral contribuiu muito para a elevação dos custos e para a construção exagerada de unidades hospitalares. O tratamento da doença em fase terminal, no hospital geral, é bem mais lucrativo para o médico (e para o hospital) do que a detecção precoce e a prevenção da doença. Isso levou os médicos alopatas a se dedicarem principalmente à intervenção em casos de crise e aos doentes terminais, mostrando pouco interesse pelos cuidados preventivos. Na realidade, o tratamento dos doentes terminais produz um impacto muito pequeno na saúde e, sendo alopático, pode ter o efeito indesejado de até prolongar o sofrimento. Tudo isso é agravado porque a profissão médica luta para manter seu domínio sobre os cuidados de saúde e se opõe a qualquer sistema capaz de produzir um impacto positivo na saúde pública.

A obstetrícia tem o exemplo mais espalhafatoso da comercialização da medicina. A gravidez, como se sabe, é um processo feminino normal e natural, não uma doença. Por milênios, mulheres cuidaram de outras mulheres durante o parto e, em 97% das vezes, foram muito bem-sucedidas. No final do século dezenove, começou a medicalização da gravidez nos Estados Unidos e as parteiras foram expulsas do cenário. Conseguiram convencer a esmagadora maioria das mulheres americanas de que o único lugar para se ter um bebê é o hospital local. Na hora do parto, são admitidas ao hospital, confinadas, de costas, a um leito, presas a um monitor fetal e depois alertadas de que precisam de uma cesárea.

Isso foi longe demais e as feministas começaram uma rebelião social contra o que chamam de imperícia médica masculina. Começaram a ressuscitar o parto domiciliar e o trabalho das parteiras. Um número crescente de mulheres está descobrindo que os hospitais não são lugares particularmente seguros para se ter o bebê; estão indo para casas de parto independentes ou tendo o bebê em casa.

Os comerciantes do coração são de duas variedades. Temos cirurgiões que, à mais leve indicação de respiração curta ou dor no peito, procuram implantar ponte tríplice de safena. E temos os distribuidores de medicamentos tão letais quanto os ataques cardíacos que devem adiar ou prevenir. Houve grande confusão quando foi divulgada a pesquisa provando que as pontes de safena são ineficazes para a maioria das pessoas com oclusão coronária — e quando os repórteres de TV denunciaram os medicamentos que podem causar a morte como efeito colateral.

Ambos os grupos procuram convencer todo mundo de que a quelação com EDTA — um tratamento preventivo eficaz e econômico para a oclusão coronária — é charlatanismo. Oferecem conselhos nutricionais absurdos a respeito de colesterol e dietas, recomendações muitas vezes conflitantes, imprecisas ou até mesmo prejudiciais a saúde.

Também no tratamento do câncer, o público está acordando e percebendo o que está acontecendo. Os doentes foram cortados, queimados e envenenados até que, de repente, o Conselho Nacional de Pesquisas publicou um grande livro informando à nação que dietas e nutrição — sempre caracterizadas como charlatanismo — eram, na realidade, boas para prevenir o câncer.

Enquanto os repórteres da NBC, CBS, CNN e ABC lêem o “New England Journal of Medicine”, “Surgey”, “JAMA” e “Internal Medicine” mais avidamente que os professores nas escolas de medicina, não há muitos sorrisos nos conselhos de medicina. Aqueles que não estão lendo um novo livro a respeito de como mudar para a medicina holística estão desorientados, escrevendo cartas para os médicos da TV e perguntando seriamente: “Por que o público nos odeia tanto?”

Diabos, eles estão errados, ninguém os odeia. A América sempre amou os vendedores de óleo de cobra. O médico alopata do século vinte será venerado em nosso folclore junto com Jesse James, Billy the Kid, Bonnie e Clyde como heróis do povo americano, que roubaram a todos e fizeram com que gostássemos disso.

Eles foram grandes. Venderam para todos a medicina moderna alopática durante mais de meio século antes que qualquer um de nós acordasse. Você simplesmente tem que admirar pessoas que conseguem enganar assim por tanto tempo, tirando, com aparência de santos, bilhões do bolso do público. Está tudo dentro da melhor tradição da livre iniciativa, não é mesmo?

Vamos observar, pela última vez, o gênio alopata do século vinte enquanto ele desaparece no pôr-do-sol. Provavelmente não veremos uma imagem semelhante novamente e o que o substituir nunca será tão colorido; sessenta bilhões de dólares para a pesquisa do câncer sem uma única cura — ora, isso é fantástico! E vinte bilhões por ano para as pontes de safena — puxa, eles foram os campeões!
_____

"A humanidade é imbecil demais para este planeta.
Os homens precisam se autodestruir o mais depressa possível.
O engodo da AIDS não deve se tornar público
para evitar que a humanidade acorde
e, então, destrua toda a criação".

Ivan Illich, autor do livro
"A Expropriação da Saúde — Nêmesis da Medicina"


Evolução da medicina

Robin Cook

Desde 1966, quando me formei em medicina, ouvi falar com tanta freqüência da "crise na medicina" que me lembro da história do jovem pastor mentiroso. Você deve conhecer. Ele tantas vezes gritou
"Lobo!" que, no fim, ninguém mais prestava atenção. No entanto, até agora, as crises eram sempre anunciadas por grupos de interesse específico e, freqüentemente, contraditórias: falta de leitos hospitalares, excesso de leitos; falta de médicos, excesso de médicos. Todos ficavam confusos e indiferentes.

Hoje, porém, acredito que a "crise na medicina" é uma realidade. Infelizmente, tantas pessoas gritaram "Lobo!" no passado, que os meios de comunicação estão apenas começando a registrar esta crise. Testemunhamos a gradativa — cada vez mais acelerada — intromissão de interesses comerciais na prática da medicina. É preciso compreender que a mentalidade empresarial, voltada a lucros e perdas, é frontalmente oposta às atitudes de altruísmo que formavam os alicerces da profissão médica. Essa dicotomia faz pressentir efeitos catastróficos sobre a base moral e ética da medicina. As mentes voltadas a grandes negócios vêem o campo da medicina como investimento altamente lucrativo, de baixo risco.

Essa mudança de rumo na medicina, em direção aos interesses comerciais, se reflete nas cadeias de hospitais particulares e sanatórios, nos fornecedores de suprimentos médicos e numa infinidade das mais diversas instituições para tratamento médico. Até a pesquisa se voltou para os negócios, como comprovam os laboratórios de biotecnologia.

Apesar do efeito traiçoeiro dessa evolução sobre a prática da medicina, a reação é muito tímida. As publicações médicas têm encarado o processo com estranho desinteresse. Os médicos aderem à mentalidade empresarial ou a ignoram. O público não se manifesta e a mídia só recentemente começou a publicar artigos soando o alarme.

Tomei consciência da intrusão do comércio na medicina através da carta que recebi de um hospital. Na carta, a direção do hospital me informava que a taxa de ocupação estava baixa e que eu deveria internar mais pacientes para cirurgia — como se eu tivesse um estoque de doentes a quem recusasse uma cirurgia necessária. Mais do que qualquer outro fator, essa carta me fez compreender como nosso sistema de medicina foi inadvertidamente organizado de modo a depender da superutilização de instalações e serviços e recompensá-la. Dessa forma, o sistema provoca seu próprio aumento de custo. Não é de estranhar que os empresários tenham se interessado tanto.

A indústria farmacêutica é o mais antigo ramo de negócios ligados à medicina. Sua influência é muito grande. Entretanto, é bom lembrar que as indústrias farmacêuticas são empresas. Elas não visam o bem do público, por mais que procurem convencer-nos do contrário. Seu objetivo é obter retorno para o capital dos investidores.

O interesse comercial das indústrias farmacêuticas é confirmado pelas somas incríveis (bilhões de dólares por ano) gastas na promoção de seus produtos. Procuram, principalmente, influenciar o médico que, infelizmente, é uma presa bastante fácil. São poucos os médicos que nunca aceitaram um presente ou favor de alguma indústria farmacêutica. Tenho até hoje a maleta preta que recebi quando cursava o terceiro ano de medicina e também já participei de vários simpósios patrocinados por indústrias farmacêuticas. Hoje em dia elas empregam mais recursos em promoções e publicidade do que em pesquisas! Na verdade, os gastos promocionais são maiores do que o total de recursos gastos no treinamento dos alunos em todas as faculdades de Medicina dos Estados Unidos.


Você está com hipertensão, gastrite, artrite e o colesterol muito alto.
Isso não é nada, é perfeitamente normal nos dias de hoje ! !

Não seria justo insinuar que a indústria farmacêutica não contribuiu para o bem-estar da sociedade. No entanto, essa não-contribuição é apenas um subproduto e não o verdadeiro objetivo. Existem também casos em que o bem-estar público foi completamente ignorado. Basta mencionar o desastre causado pela Talidomida ou a calamidade do DES (Diethylstilbestrol), para perceber que interesses comerciais podem ter conseqüências lamentáveis.

As indústrias farmacêuticas têm comercializado produtos sabendo que poderiam ser perigosos ou ineficazes, ou ambos, visando somente o lucro.

A medicina está mudando. O relacionamento médico-paciente, antigamente a coisa mais importante, está cedendo lugar a interesses econômicos e comerciais. O público tem o direito e a obrigação de saber que tipo de sistema de saúde está se desenvolvendo
Fluoreto para controle populacional?
Charlotte Gerson

O Dr. John Yiamouyiannis tem realizado muitos trabalhos e escrito bastante sobre os perigos causados pela adição de flúor à água potável. Entre outros, ele escreveu um livro com o título de Fluoride: The Aging Factor (Fluoreto: O Fator Envelhecedor). Nesse livro, ele descreve os muitos perigos oferecidos pelo fluoreto, dos quais o envelhecimento acelerado é apenas um.

Um outro artigo, também do Sr. Yiamouyiannis, foi publicado em Acres, A Voice for Eco-Agriculture (Acres, Uma Voz a Favor da Agricultura Ecológica). No artigo, ele cita o trabalho do Dr. Stan Freni, do Depto. de Agricultura dos Estados Unidos, de Arkansas, que acabou de ser publicado, demonstrando que o fluoreto na água estava ligado à redução da fertilidade. Nesse estudo, o Dr. Freni examinou populações de diversas partes dos Estados Unidos e constatou o decréscimo nos índices de natalidade nas áreas onde a concentração de fluoreto na água potável era superior a 4 ppm.

Um outro estudo, realizado por S.W.J. van Resnburg e W.H. de Vos, concluiu que “a interferência com a reprodução foi constatada muito antes de aparecerem quaisquer sintomas de doença. Há já 20 anos, relatórios vêm demonstrando que a contagem de espermatozóides de 27% dos homens testados no campus de uma universidade da Flórida, cuja água continha fluoreto, não era alta o suficiente para engravidar uma mulher."

Na segunda parte desses estudos, K. C. Kranwar, et al, em In Vitro Inhibition of Testosterone Synthesis in the Presence of Fluoride Ions (Inibição In Vitro da Síntese da Testosterona na Presença de Íons de Fluoreto) publicado no IRCS Medical Science Library Compendium, Vol. 11, pp. 813-814 (1983), foi demonstrado que 12 ppm de fluoreto conduz a uma diminuição da síntese da testosterona, assim como a uma diminuição da função testicular e de espermatozóides nos homens, e à perda de fertilidade nas mulheres.

“A edição de 12 de outubro de 1984 do jornal Wall Street Journal ressaltou em uma reportagem de primeira página: “Nos últimos anos, especialistas em infertilidade testemunharam um aumento significativo do número de casais incapazes de conceber. Ao mesmo tempo, os médicos têm notado que a contagem média dos espermatozóides dos homens está diminuindo.”

Há muitos fatores envolvidos no rompimento do extremamente delicado sistema de reprodução humana, inclusive pesticidas químicos e outros produtos industriais tóxicos, tais como a dioxina. Cada um desses fatores, isoladamente, é uma ameaça para a saúde do sistema reprodutor. Vários fatores em conjunto tornam-se ainda mais potentes em combinação do que a simples soma dos efeitos individuais, fato esse que os fabricantes de produtos químicos e agentes poluidores gostariam de manter em segredo. Adicionar intencionalmente mais um agente poluidor altamente tóxico, um resíduo industrial tóxico, à água que consumimos, vitaminas, dentifrícios e enxaguantes bucais, com o conhecimento científico de que ele causa uma vasta gama de doenças nos seres humanos, inclusive a infertilidade, é de uma perversidade ímpar.

O aumento do índice de infertilidade nos Estados Unidos deu origem a uma extensa variedade de indústrias, de medicamentos que induzem a fertilidade à fertilização in vitro, de barrigas de aluguel à comercialização de bebês. Jovens casais desesperados gastam verdadeiras fortunas para superar os efeitos que os produtos químicos de seus dentifrícios, água, refrigerantes e suplementos vitamínicos, causam em sua fertilidade.

É muito importante que cada um de nós, à luz dos novos conhecimentos referentes ao fluoreto, tomemos as medidas necessárias para salvaguardar nossa própria saúde e bem-estar. Já que não estamos sendo protegidos pelo nosso governo ou organização industrial, precisamos nós mesmos agir para evitar os resíduos tóxicos que nos obrigam a consumir.

Existem medidas que você pode tomar para se proteger dessa fraude industrial assistida pelo governo. Retire os fluoretos da água que você usa para cozinhar, beber e tomar banho, por meio de osmose reversa, destilação e filtragem.

Recuse tratamentos dentários de fluoretização para si próprio e principalmente para seus filhos. (Sabem-se de casos em que crianças morreram por ingerir gel fluoreto acidentalmente). Use dentifrícios sem adição de fluoreto, disponíveis em lojas de alimentos naturais e até mesmo na sua drogaria local. Informe-se a respeito dessa questão tão importante e dissemine esse conhecimento. Lute pela retirada do fluoreto da água que você consome. Evite todos os produtos que contenham fluoreto e insista para que os fornecedores forneçam produtos sem fluoreto.

Transfusões de sangue supervalorizadas?

As transfusões de sangue são comuns na medicina moderna, mas será que são tão boas como se diz? Na revista The American Journal of Medicine (fevereiro de 1993), o Dr. Craig S. Kitchens perguntou: “São as transfusões supervalorizadas?”

Ele examinou provas recentes de riscos ligados às transfusões, tais como hepatite, comprometimento da imunidade e reações de rejeição. Resumindo “uma infinidade de complicações”, concluiu que toda transfusão apresenta 20% de possibilidade de produzir alguma reação adversa — algumas das quais pequenas, outras graves, até mesmo fatais.

Será que os benefícios justificam tais riscos?

O Dr. Kitchens examinou 16 estudos feitos com base em 1.404 cirurgias efetuadas em Testemunhas de Jeová, que recusam transfusões de sangue em obediência à ordem bíblica de abster-se de sangue (Atos 15:28, 29). “A decisão dos pacientes Testemunhas de Jeová de recusar transfusões em grandes intervenções cirúrgicas parece adicionar 0,5% a 1,5% de mortalidade ao risco operatório geral. Menos claro é o número de doenças e de mortes que são evitadas por essa prática, mas este número provavelmente excede o risco de não se receber transfusões!”

O que queria dizer com isso? Qualquer risco médico resultante de se recusar sangue é provavelmente menor do que os riscos envolvidos em se aceitar transfusões de sangue. Assim, o Dr. Kitchens sensatamente pergunta: “Se não transfundir sangue em Testemunhas de Jeová realmente resulta em pouca incidência aguda a mais de doenças e mortes e evita significativos custos e complicações crônicas, deveriam os pacientes receber menos transfusões?”
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Breves

Sexo por encomenda
A medicina de reprodução introduziu um processo eticamente duvidoso. Trata-se de um filtro que seleciona os espermatozóides segundo a substância hereditária feminina ou masculina. Essa triagem é possível, porque o cromossomo feminino contêm três vezes mais substância hereditária do que o cromossomo masculino.

O professor Frank Comhaire, da Universidade de Gent na Bélgica, envia o esperma de seus clientes para os EUA, a fim de que sejam passados por uma máquina classificadora de cromossomos sexuais. Depois, em Gent, os espermatozóides triados são fundidos com os óvulos em um tubo de ensaio, segundo o desejo do casal. Este desejo é realizado em 88% dos casos para uma filha e em 75% dos casos para um garoto.

Por motivos éticos esse processo, que somente funciona por meio de inseminação artificial, é proibido na Alemanha.
(Apothekan Umschau, 2003)

Efeitos colaterais
Gary Null PhD, Caroly Dean MD ND, Martin Feldman MD, Debora Rasio MD e Dorothy Smith PhD citaram em seu artigo Death by Medicine (Morte pela Medicina), publicado em Outubro de 2003 pelo Nutrition Institute of America, uma estatística chocante:

"Uma análise minuciosa e leitura detalhada de periódicos médicos — devidamente revistos por colegas médicos competentes — bem como, estatísticas de saúde governamentais, mostram, que a medicina americana, freqüentemente, é mais prejudicial do que benéfica. O número de pessoas internadas no hospital que sofrem de graves efeitos colaterais aos medicamentos receitados é de 2.2 milhões"

Medicina integral
Diversas filosofias continuam distorcendo a imagem da medicina "integral". Enquanto as terapias alternativas são mais eficazes na prevenção e no tratamento das doenças degenerativas — os principais problemas contemporâneos de saúde — medicamentos e cirurgia são melhor utilizados para emergências, traumas e situações de risco de morte. Esses fatos exigem mudanças no currículo das escolas de medicina. Nossas doenças mudaram de infecções agudas para doenças crônicas degenerativas e requerem um enfoque diferente. Até que a comunidade médica convencional abra mão do controle e trabalhe em conjunto com outros, a prática de uma boa medicina integral vai continuar com significado diferente para diferente pessoas.
(Townsend Letter for Doctors & Patients — dezembro 2003)

A medicina acadêmica tornou-se a primeira causa de óbito nos EUA
Novas estatística assustadoras mostram que as doenças iatrogênicas já são a principal causa de óbito nos EUA — à frente das doenças cardiovasculares e do câncer. Os dados foram compilados pelo NIA, Nutritional Institute of America, publicados em outubro de 2003.

O relatório NIA, chamado "Morte pela Medicina", foi compilado por Gary Null e outros. Foi confirmado por um estudo da US Agency for Healthcare Research, publicado no JAMA. O relatório do NIA mostra que a medicina norte-americana freqüentemente causa mais danos do que benefícios. O número de pessoas que sofreram efeitos colaterais dos medicamentos receitados é de 2,2 milhões.

Segundo o CDC o número de antibióticos receitados sem necessidade para doenças virais atinge mais de 10 milhões. O número de intervenções cirúrgicas e médicas atinge 5,7 milhões. O número de pessoas anualmente expostas, sem necessidade, à hospitalização é de 8,9 milhões. Esses dados subestimam bastante o problema, pois muitas outras complicações ocorrem sem registro nos hospitais.
(ICHF, International Council for Health Freedom, vol.8: 1, 2004)

Diagnóstico errado de epilepsia
Se seu filho recebe "epilepsia" como diagnóstico, procure imediatamente uma segunda opinião. Como mostrou um relatório recente, epilepsia recebe um diagnóstico errado em um terço de todos os casos — um resultado surpreendente que foi apoiado pelos pediatras que trabalham em campo. A porcentagem alarmante foi confirmada por um relatório dos hospitais universitários da Fundação Leicester da Grã-Bretanha e pelos estudos acumulados pela Liga Internacional contra Epilepsia.