Sites Grátis no Comunidades.net Criar uma Loja Virtual Grátis

ANÚNCIOS, INFORMAÇÕES E SAÚDE


src="http://www.uddshop.com/afiliados/view_t=rand&d=336x280&af=33399">
Total de visitas: 57917
SAÚDE DA MENTE

BSE — A doença da "vaca louca":
uma nova versão?

Todos conhecem a versão oficial de que
a doença da "vaca louca",
foi causada pela alimentação de vacas
com rações contendo restos de carneiros e gado infectados.
Entretanto, um fazendeiro britânico tem uma teoria diferente,
teoria essa que os detentores do poder
não medirão esforços para silenciar.

Mark Purdey, de Somerset, acredita que a BSE (Bovine Spongiform Encephalopaty), não é de forma alguma causada por proteína de carne infectada, mas pelo uso de inseticidas organofosforados que fazendeiros britânicos, desde 1982, são obrigados por lei a aplicar em seu gado duas vezes por ano, para combater a mosca varejeira.

Tudo começou quando Purdey observou que suas próprias vacas — criadas de forma orgânica — que ele se recusava a tratar com organofosforados, nunca tiveram BSE, enquanto que o gado tratado com os inseticidas, trazido à sua fazenda, desenvolvia a doença. Ele decidiu investigar.

Logo encontrou uma pista. Descobriu que os únicos países onde ocorriam epidemias de BSE, além da Grã-Bretanha, eram aqueles que haviam utilizado organofosforados. Por outro lado, no Oriente Médio — que havia importado da Grã-Bretanha milhares de toneladas da ração supostamente infectada para gado — não havia BSE.

Para Purdey, a hipótese de que um animal tenha que comer outro para adquirir a mesma doença não faz sentido. Se fosse assim, como se explica o caso de uma pessoa na França que durante toda a sua vida foi vegetariana e contraiu a nvCJD (nova variante da CREUTZFELDT-JAKOB DISEASE), uma versão humana da doença da "vaca louca"? Carneiros infectados pela scrapie (ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME EM OVINOS E CAPRINOS) não comem uns aos outros. Nem os veados selvagens das Montanhas Rochosas, que contraíram uma doença degenerativa crônica equivalente à BSE .

Com certeza, uma explicação mais provável é "que as diversas espécies de mamíferos que sofrem da mesma doença estiveram expostas ao mesmo agente causador no meio ambiente ", diz Purdey.

Mas esta é uma explicação que o governo britânico não parece interessado em explorar. As descobertas de Purdey foram descartadas pela NOAH, National Office of Animal Health (Agência Nacional de Saúde Animal), um lobby que representa a indústria de medicamentos veterinários no Reino Unido. Em recente entrevista na imprensa sobre a BSE, eles afirmam que os fatos apontados por Purdey "não são concludentes" e que exames clínicos realizados por especialistas independentes não mostram qualquer relação entre o uso de organofosforados e a BSE. Mas Purdey afirma que o grupo "distorceu a verdade" e ressalta que o "perito independente" citado pela NOAH, Dr. David Ray, recebeu verbas da Zeneca, fabricante de organofosforados.

"Se for possível comprovar que organofosforados causaram BSE, seu uso em todo o mundo estaria ameaçado, custando bilhões à indústria química. O governo sabe mais do que revela", diz Purdey com tristeza.

Com certeza, em algum lugar, alguém deseja calar Purdey. Desde que passou a defender a sua teoria, a vida de Purdey vem correndo risco. Sua casa foi misteriosamente queimada; um celeiro de estrutura sólida caiu sobre sua biblioteca científica, ele foi baleado e, após a publicação de um artigo no jornal Independent, em 1993, encontrou suas linhas telefônicas cortadas — impedindo-o de receber chamadas telefônicas da imprensa a respeito da matéria publicada.
_____

Cavalos também respondem
aos florais de Bach

Sabemos que animais domésticos — gatos, cachorros etc. — respondem a um tratamento com os florais de Bach. A entrevista com uma terapeuta de equitação em Arlesheim, Alemanha, revela que as essências florais também podem ser aplicadas em cavalos.

O que significa terapia de equitação?
A terapia de equitação pode fazer parte da terapia global de deficientes físicos e mentais e pode ser valiosa na fisioterapia. Para pessoas com grave comprometimento das funções motoras, epilépticos, autistas e pessoas com deficiência mental leve a profunda, a equitação com cavalos, especialmente treinados, tem ajudado muito.

Quais são as qualidades exigidas do animal para esse trabalho difícil?
Em primeiro lugar, precisamos de um animal inteligente, que tem vontade de aprender e trabalha de maneira confiável. Isto só é possível com animais saudáveis. O pequeno grupo de animais com que trabalho — um árabe, dois conemaras e um islandês — passa a maior parte do tempo ao ar livre, em cavalariça aberta. Até o árabe tem saúde perfeita, graças ao trato natural — apesar da umidade, da chuva e do frio.

E quando surge uma doença?
Em primeiro lugar, são os ferimentos que prejudicam bastante a saúde dos animais, por exemplo, nas pernas e nos cascos. Há feridas de mordidas em conseqüência de lutas pela ordem hierárquica. As feridas são limpas, cobertas com pomada e, no pior dos casos, suturadas. Entretanto, há algum tempo utilizo os florais de Bach quando um animal se fere repetidas vezes e suponho que a causa seja emocional. Ou então, quando surgem os temidos eczemas, contra os quais existem medicamentos químicos, que, no entanto, muitas vezes não curam realmente.

Como reagem suas colegas quando a senhora propõe uma terapia com essências de flores?
Elas reagem de maneira bem humana, às vezes cética. Afinal, estou chegando com uma garrafinha que, aparentemente, contém apenas água. Mas elas também reagem com tolerância e posso realizar o tratamento. Assim como o próprio distúrbio, todas percebem o resultado.

Foi através do tratamento de seres humanos que a senhora chegou aos experimentos com animais. Utiliza essências florais idênticas?
Sim e não. Há distúrbios que evoluem de maneira parecida no homem e no animal. Nesses casos, utilizo as mesmas essências. Mas é preciso evitar uma humanização dos animais. Devemos observar tudo que sabemos de uma espécie animal. No caso de um cavalo, por exemplo, devo conhecer seu lugar no bando, as características próprias da raça e as qualidades de seu caráter.

Poderia dar um exemplo?
Sim, com prazer. O comportamento do líder do bando, Valur, mudou profundamente após a venda de seu amigo. Se antes parecia juvenil e combativo, apesar dos seus 27 anos, de repente, amoleceu e passou a participar de quase tudo passivamente. No decorrer do ano, consegui reativar suas forças vitais com essências florais. Hoje ele está bem novamente, e, apesar da idade avançada, continua sendo chefe do bando.

Para detectar alterações do comportamento, precisamos de uma relação profunda com o animal. Manifestações físicas de um desequilíbrio interior certamente podem ser detectadas com maior facilidade?
Um bom exemplo disto é o garanhão Mervin, que acabou de chegar. Após uma cirurgia da garganta, ele passou a não permitir o trato na barriga e nas pernas traseiras: ele reagia com pânico a qualquer toque. Além disso, surgiu um eczema na inserção da crina e no pescoço — apesar da profilaxia — até que, por fim, toda a região estava inflamada e escoriada. Nesse momento, recorri a uma mistura de florais e o tratei até que ficou apenas uma leve escamação.

Como administra as gotas?
Eu simplesmente as coloco no respectivo bebedouro no estábulo. Quando eles estão no pasto, acrescento as gotas à ração. Mas é preciso evitar que algum outro animal coloque o nariz nessa ração.

O organismo de um cavalo é bem maior que o do homem. Isto representa algum problema?
Se não tivesse feito as experiências pessoalmente, ainda hoje estaria me perguntando se um animal grande precisa de mais gotas ou não. Não é o caso. As essências fazem efeito, mesmo quando por algum motivo a administração não ocorre com a dose ideal. Porém, o uso deve ser contínuo.

Existem outras áreas de aplicação dos florais de Bach em animais?
Estamos experimentando um spray inseticida, utilizado contra as moscas-dos-estábulos. Afinal, os animais não podem ficar inquietos durante o trabalho. Antes, utilizávamos produtos que causam bastante irritação às mucosas, além de serem muito oleosos. Assim, era preciso esguichar os animais após o trabalho. Tudo isso é desnecessário usando spray inseticida: ele não irrita as mucosas, tem cheiro agradável, não deixa o pêlo empastado e evapora espontaneamente. E o efeito é óbvio: os bichos deixam os cavalos em paz por até duas horas. E este é o tempo que trabalhamos em conjunto com os pacientes e os animais.
_____

O cérebro

Dr. Völker Zahn

Por meio das invenções gigantescas na área da química, da física nuclear, dos transportes e da ciência alimentar o próprio cérebro humano produziu a ameaça da destruição. Agora está sendo ameaçado por si próprio.

Durante milhões de anos o cérebro se desenvolveu bem, numa interação positiva com o meio ambiente. Na história da evolução humana, a ameaça é uma situação totalmente nova. Nem a humanidade, nem especialistas como médicos, pedagogos e o pessoal da saúde conseguem, atualmente, detectar esse perigo e muito menos chegar a conclusões e tomar as medidas necessárias.

Os médicos se preocupam, por exemplo, com medidas diagnósticas, terapêuticas e preventivas eficazes para o coração, o aparelho digestivo, os seios e os pulmões, mas não cuidam do declínio mental provocado por influências ambientais.

Entende-se por declínio mental as deficiências no estudo e a falta de memória, a diminuição da capacidade de compreensão e o aumento de pacientes com Alzheimer.

É pouco conhecido que quase todas as substâncias químicas novas — devido à sua afinidade com os lipídios — são acumuladas sobretudo no cérebro, pois este é composto predominantemente por gordura. Também, grande parte da poluição radioativa atinge principalmente o cérebro — quer se trate de irradiações naturais, de acidentes nucleares, do lançamento de bombas atômicas ou de testes nucleares. Diversas vezes foram comprovados, nas proximidades de usinas atômicas, os casos de danificação dos cromossomos e de problemas intelectuais.

Outro problema importante é a falta de oligoelementos (por exemplo, o iodo) em certas regiões, bem como a alimentação carente ou errônea em muitos países.

Mundialmente, pedagogos observam um aumento de problemas escolares, como dificuldades no aprendizado, problemas de memória, hiperatividade, dislexia e muitos outros. Estão procurando as causas destes problemas nas áreas sociais. Nem as autoridades na área de ensino, nem pedagogos conhecem os danos profundos que o cérebro sofre devido ao meio ambiente.

É preciso mencionar o trabalho infantil no mundo, pois o cérebro infantil e o cérebro jovem são os mais afetados pelo meio ambiente tóxico. O emprego de crianças no comércio das flores na América Latina — onde utilizam grande quantidade de pesticidas — prejudica as crianças com graves conseqüências.

Também é preciso lembrar a agropecuária com seu uso de imensa quantidade de produtos químicos no combate aos predadores. Não é de se espantar que, justamente na população rural, ocorram graves doenças ambientais, como a esterilidade entre os camponeses.

Existem poucas pesquisas científicas sobre a influência no cérebro humano. Deveria prevalecer o princípio da prevenção. A população acredita nos valores-limite determinados por comissões governamentais e confia que valores abaixo daqueles estipulados como limite não tenham efeitos prejudiciais. No entanto — por exemplo, para o chumbo — a Inglaterra, a Rússia, os EUA e outros países aplicam valores-limite bem diversos.

Quais soluções são necessárias?
A formação dos professores precisa incluir uma literatura científica padrão sobre a relação entre os produtos químicos no meio ambiente por um lado e o comportamento e o rendimento escolar, por outro.

O estudo da medicina precisa conter informação detalhada sobre os poluentes ambientais. Também, os responsáveis pelo planejamento urbano e os políticos precisam receber formação intensiva, por exemplo, para reconhecer e controlar melhor a qualidade do ar nos grandes centros urbanos e alertar os pais nos dias de poluição excessiva.

Finalmente, não podemos esquecer de apoiar crianças e jovens a manter um estilo de vida saudável, incluindo:

alimentação natural;
redução do tempo perante a televisão;
sono suficiente;
um lar saudável;
educação bondosa;
ordem em seu estilo de vida.
Esse conjunto de medidas evita o estresse e eleva a qualidade de vida.
Um segundo cérebro, tripla ação

O SEGUNDO CÉREBRO

Michael D.Gershon

Campus,
Rio de Janeiro,
2000, 350 p
O funcionamento do aparelho digestivo
e sua relação
com o cérebro.


Limitar o papel do intestino à digestão seria reduzir consideravelmente a importância desse órgão. Ele é dotado de um sistema nervoso constituído por 100 milhões de neurônios (tanto quanto a medula espinhal), que elaboram cerca de vinte neurotransmissores — entre os quais a serotonina, reguladora do humor, que influi nos distúrbios depressivos. Os cientistas falam hoje do intestino como o "segundo cérebro" do corpo humano, capaz de enviar sinais ao cérebro.

O intestino ainda exerce outro papel. Ele serve de barreira entre o exterior (o intestino recebe moléculas estranhas como os nutrientes) e o interior do organismo. A integridade dessa barreira é essencial e uma flora intestinal equilibrada — que estimula a secreção de muco e produz substâncias capazes de modificar sua permeabilidade — melhora esse efeito barreira.

O terceiro papel do intestino é sua função imunológica. Em termos de células (por exemplo, de linfócitos), o sistema imunológico do intestino é o mais importante do organismo e produz certas substâncias que regulam as reações imunológicas.

A flora intestinal, responsável pelo bom funcionamento do intestino, tem um lugar privilegiado na conservação da saúde.