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ALIMENTAÇÃO E SAÚDE

Alerta sobre a soja

A soja começou a ser utilizada como alimento durante a dinastia Chou (1134-246 AC), depois que os chineses aprenderam a fermentar os grãos de soja para produzir alimentos como missô e shoyu. Os orientais consomem alimentos de soja em pequenas quantidades, como condimento e não para substituir produtos animais. A maioria dos alimentos modernos de soja não são fermentados para neutralizar toxinas contidas nos grãos de soja e são processados de tal forma que as proteínas são alteradas e os níveis de cancerígenos aumentam.

* Inibidores de tripsina na soja interferem com a digestão de proteínas e podem causar distúrbios no pâncreas.

* Alimentos de soja aumentam a necessidade de vitamina D no organismo, porém a vitamina D sintética, acrescentada ao leite de soja, é tóxica.

* Os análogos à vitamina B12 na soja não são absorvidos e até aumentam a demanda de vitamina B12 no corpo.

* Alimentos de soja contém altos níveis de alumínio, que são tóxicos para o sistema nervoso e os rins.

* O processamento da proteína de soja resulta na formação de lisinoanalina tóxica e de nitrosaminas altamente cancerígenas. Durante o processamento, também é formado glutamato monossódico, MSG, um potente neurotóxico, e quantidades adicionais são acrescentadas a vários alimentos de soja.

* Altos níveis de ácido fítico na soja reduzem a assimilação de cálcio, magnésio e cobre, bem como a biodisponibilidade de ferro e zinco, necessários para a saúde e o desenvolvimento do cérebro e do sistema nervoso. O ácido fítico na soja não é neutralizado por métodos comuns, como deixar de molho, germinar e cozinhar por muito tempo. Alimentos que contém grandes quantidades de ácido fítico causaram problemas de crescimento em crianças.

* Megadoses de fitoestrógenos, no pó de soja para lactentes, são implicados no atual aumento do desenvolvimento sexual prematuro em meninas e no retardamento do desenvolvimento sexual em meninos. Fitoestrógenos na soja interferem na função endócrina e podem causar infertilidade e podem provocar câncer de mama. Vários estudos revelaram que a soja causa infertilidade em animais. O consumo de soja aumenta o crescimento de cabelo em homens de meia idade, indicando níveis reduzidos de testosterona. Tofu era consumido por monges budistas para reduzir a libido.

Fitoestrógenos na soja são potentes agentes antitireóides que causam hipotireoidismo e podem causar câncer da tireóide. Em nenês, o consumo de leite de soja foi associado a uma doença auto-imune da tireóide. Alimentos de soja podem estimular o crescimento de tumores relacionados ao estrógeno e causar problemas na tireóide. A baixa função da tireóide está relacionada a dificuldades na menopausa.

* Em animais, a alimentação com soja mostra que fitoestrógenos na soja são poderosos disruptores endócrinos. A amamentação com soja — que inunda a corrente sangüínea com hormônios femininos, que inibem a testosterona — não pode ser ignorada como possível causa de desenvolvimento alterado em meninos, incluindo o TDAH, transtorno no déficit de atenção e hiperatividade. Meninos expostos a DES, um estrógeno sintético, tinham testículos menores que o normal na fase de maturação.

* Nenês do sexo masculino passam por uma “onda de testosterona” durante os primeiros meses de vida, quando os níveis de testosterona podem atingir aqueles de um homem adulto. Durante este período, o nenê masculino está programado para desenvolver características masculinas na puberdade — não apenas no desenvolvimento dos órgãos sexuais e de outros traços físicos masculinos, mas também na determinação das características cerebrais do comportamento masculino.

* Nenês alimentados com leite de soja têm 13.000 a 22.000 vezes mais compostos de estrógeno no sangue do que nenês que recebem leite em pó comum. O nenê alimentado exclusivamente com mamadeira de soja, recebe diariamente o estrógeno equivalente a, pelo menos, cinco pílulas anticoncepcionais por dia.

* Quase 15% de meninas brancas e 50% de meninas afro-americanas mostram sinais de puberdade, como desenvolvimento dos seios e pêlo púbico, antes dos oito anos de idade. Algumas meninas mostram desenvolvimento sexual antes dos três anos de idade. O desenvolvimento prematuro de meninas foi relacionado ao uso de mamadeira de soja e à exposição a pseudo-estrógenos ambientais como PCBs e DDE.

* O consumo elevado de fitoestrógenos durante a gravidez pode produzir efeitos adversos no feto e, mais tarde, sobre o início da puberdade.

O FDA nunca aprovou a proteína isolada da soja como GRAS (Generally Recognized as Safe), devido à preocupação com a presença de toxinas e cancerígenos na soja processada
O que é Alimentação Alternativa

A Dra. Clara Brandão, pediatra e nutróloga, assistente da Pastoral da Criança para orientação alimentar, é atualmente assessora do Ministério da Saúde.
Com o Dr. Rubens Brandão, desenvolveu alternativas alimentares para que pessoas de qualquer nível social tenham acesso a uma alimentação adequada.
Em 1993, a Dra. Clara apresentou o trabalho das alternativas alimentares no 23º Congresso Brasileiro de Pediatria,na Bahia, que foi premiado como o melhor.
Ela conta:

A alimentação alternativa, criada para combater a desnutrição, inclui alimentos de alto valor nutritivo, de custo muito baixo, de paladar adaptado à região e preparo rápido. O carro chefe desta alimentação é o principio da multimistura - da variedade - que aproveita diversos alimentos que geralmente são desprezados. São os farelos (de arroz e de trigo), as folhas verde-escuras (de batata-doce, mandioca, taioba, beldroega, etc.), a casca de ovo e as sementes (de abóbora, melancia, gergelim, jaca, caju, melão, etc.).

Esse método pode ser introduzido em qualquer lar e para qualquer idade, porque não gasta muito e não muda o hábito da família, apenas enriquece os pratos que a família está acostumada a usar em casa. O combate à arteriosclerose, apendicite, diabete, prisão-de-ventre, hemorróidas, varizes e câncer de intestino são benefícios adicionais da alimentação enriquecida.

Nessa cozinha, nada se perde, tudo é aproveitado. Casca, talos, folhas e sementes. Normalmente, o caminho destas sobras é o lixo. Pouca gente sabe que, assim, são desperdiçadas toneladas de vitaminas da melhor qualidade. Folhas de cenoura e de couve-flor, talos da couve, do espinafre, do brócolis e até a casca da banana refogada são armas muito importantes contra a desnutrição.

Trocamos, na medida do possível, a farinha de mandioca pelo fubá, porque 1 kg de fubá substitui, no mínimo, 4 kg de farinha de mandioca, tal o seu valor nutritivo. Além disso, o milho tem o ciclo muito mais rápido do que a mandioca para ser colhido. É muito mais fácil colher o milho do que a mandioca e ele não estraga tanto o solo.

Com o uso do farelo, nos casos de criança desnutrida, volta a cor dos cabelos, que param de cair. Desaparecem as lesões na pele e o edema. Desaparecem as lesões do couro cabeludo, das pernas e do tronco. Muitas vezes, a criança pode até recuperar a altura. Diminui a anemia, a coriza persistente, o impetigo, acaba a diarréia. É nítida a diferença no berçário: as crianças começam a ganhar peso e diminuem as infecções.

Com o uso do farelo, a mãe desnutrida consegue gerar e amamentar um filho com peso normal.

A mãe rejeita o farelo porque considera comida de porco. Então, dizemos: "A senhora não come jerimum, aipim, batata-doce e milho? O porco também come essas coisas. Se comemos aquilo que o porco come e comemos o porco, também podemos comer o farelo."

O farelo não deve ser doado. Acostuma o povo a ganhar e depois, quando precisa comprar, deixa de usar. Começando errado, depois fica difícil acertar.

Quando chegamos a Minas, usar o farelo foi uma dificuldade. A Cooperativa só vendia em sacos de 30 kg. Então fui lá, conversei com o dono para conhecê-lo. Na segunda vez, levei um pedaço de bolo para ele. Na terceira vez, levei uma senhora que já tinha sido beneficiada pelo farelo. Ai, na quarta, vez conversei com ele. "Que tal se o senhor dividisse esse farelo pra gente?". De vez em quando, é preciso ir e conversar, até virar um hábito. Ele começou a vender o farelo em sacos de 1 kg e, sempre que chegava farelo novo, ele já separava para nós.

Em Salvador, conversamos com o gerente do moinho. Ele disse que só podia vender para empresas. Além disso, o moinho ficava muito fora de mão. De repente ele teve uma idéia - as padarias! Toda padaria que compra no moinho, se for incentivada, vai comprar o farelo de trigo e distribuir no bairro. Vejam que solução boa. Nem sempre temos uma solução imediata. Precisamos conversar para descobrir. Temos que formar o mercado consumidor.

O mesmo acontece com os "matos". Conseguimos conversar com várias senhoras para pedirem serralha, que é um mato, na feira. O feirante disse que não traz porque ninguém compra. Se começar a ter procura, ele traz. Um mês depois já tinha serralha para vender na feira.

Temos que utilizar aquilo que existe na região, aquilo que cresce como praga. E podemos plantar em frente de casa, porque ninguém rouba. Plantas que não dependem de estrume, água, terra boa e de cuidados. Temos como exemplo a vinagreira, a taioba, a abóbora, etc. E por que não trocar a batata inglesa pela batata-doce, pelo cará, pelo inhame? A batatinha tem muito produto químico.

Conseguimos melhorar a saúde das crianças utilizando essas alternativas também na mamadeira. Ao invés de Maizena®, Neston®, Mucilon®, o mingau pode ser feito com fubá torrado ou farinha de mandioca, sempre acrescentando uma colherinha de farelo. Outro ponto importante é saber que o leite, para a criança com mais de um ano, pode ser perfeitamente substituído pelos vários cereais existentes na região, como o milho e o arroz, ambos acrescidos do farelo. Teremos crianças e famílias mais saudáveis, com medidas simples e acessíveis:

Aleitamento materno até 6 meses de idade;
Controle de peso das crianças pelo cartão Caminho da Saúde;
Aproveitamento de todos os alimentos que temos à nossa disposição ou que podemos cultivar no quintal.
A alimentação alternativa está sendo comprovada na prática, em todos os estados brasileiros, tanto em nível comunitário quanto em hospitais, creches e postos de saúde.

A TAPS elaborou um data-show como homenagem à pediatra e nutróloga Dra. Clara T. Brandão. Sem dúvida nenhuma, é ela a pessoa que mais tem se dedicado à reabilitação nutricional das crianças e da população carente da nossa terra.

Depoimentos a respeito do farelo apresentados pela Dra. Clara Brandão

Dei um curso em Fortaleza e, neste curso, participou uma pediatra. Um mês depois, ela me telefonou. Seu filho tinha 3 anos e há um ano não ganhava peso. Estava sempre com alguma infecção. Ela me perguntou se valia a pena usar o farelo. Achei que deveria tentar. Ela ligou novamente após um mês: "Foi uma maravilha! Acabaram a diarréia e as infecções — até a infecção urinária, que ele tinha direto. Ele só vivia tomando injeção; acabou tudo! O menino está ganhando peso. E o mais espantoso, ele estava cheio de "pano branco" (pitiríase) — eu já tinha trocado 3 vezes de dermatologista — e agora está acabado."



No curso que dei em Piracicaba, SP, uma senhora contou o caso de seu filho de 14 anos. Ele tem bronquite asmática, praticamente desde que nasceu, é muito pequeno e vivia tomando remédios. Na época de inverno, tinha crise direto. Não podia suspender os remédios e, mesmo assim, ainda tinha crises. Contaram para ela a história do farelo e ele começou a usar. Desde essa época, o menino não teve mais nenhuma crise — não precisou usar um único medicamento! O farelo foi a única coisa que ela mudou na alimentação. Está impressionadíssima.Um dia em que ela não estava em casa, chegou uma mãe com a criança desnutrida. O garoto orientou a mãe para usar o farelo e deu um pouco para ela. Dias mais tarde, essa mãe voltou para agradecer e, como não tinha ninguém em casa, deixou um bilhete agradecendo ao menino pela orientação que tinha dado sobre o soro caseiro e o farelo.


É muito comum verificar que as doenças respiratórias caem acentuadamente. O padre Antônio, de Presidente Prudente/SP, conta: "Estou usando o farelo no seminário. É impressionante! Está sobrando comida e, o mais interessante, os meninos não gripam mais. Com o frio danado que está aqui, ninguém mais gripou. A gente não está mais usando remédios e melhorou o aproveitamento escolar de todos os seminaristas."



"Comecei a usar o farelo de arroz apenas para ter conhecimento do produto, pois usava no Posto e precisava ter confiança no que fazia. Aos poucos, fui descobrindo coisas novas e passei a usar em maior quantidade. Gostei muito. Minhas crianças começaram a pedir o tal mingau de Farinha Láctea (farelo). À medida que os meses passavam, observei um controle maior nas despesas. As crianças já não ficavam o dia todo pedindo pão, doces etc. As refeições básicas satisfaziam e nutriam. Notei que a saúde das crianças melhorou — diminuíram os resfriados, a diarréia acabou e eles dormem bem. Minha filha de 1 ano pegou pneumonia e ficou 15 dias sem se alimentar direito. Depois de medicada, já aceitando alimentos, passei a dar mingau de farelo de arroz. Em 8 dias ficou completamente recuperada, ganhou peso e voltou a ter equilíbrio nas pernas. Uso o farelo em tudo o que faço: arroz, feijão, macarrão e, principalmente, mingau. Antigamente, gastava todo o meu salário com alimentação; hoje , ainda sobra."



A maioria das crianças carentes é mal alimentada e sofre as conseqüências da desnutrição: anemia, cáries, bócio, verminoses, diarréia e baixo aproveitamento na escola. Para tentar mudar essa realidade, 17 creches orientadas pelo MAIS (Movimento de Ação e Integração Social), na Bahia, atenderam 20 mil crianças usando a alimentação alternativa. Um bom exemplo dos resultados deste novo tipo de alimentação é a menina Germini. Ela chegou à creche pesando 3,9 kg, quando o normal para sua idade seria 7 kg. Depois de 4 meses, já saiu do 3º grau de desnutrição para o 2º e pesa 6,1 kg. Continua melhorando.



No Hospital de Sobradinho, em Brasília, as nutricionistas encontraram, na alimentação alternativa, o tratamento para as crianças desnutridas internadas lá. Na cozinha do hospital, todos os dias, uma parte da comida é feita por este cardápio. Pelo jeito, a nova alimentação está dando bons resultados. As próprias mães, que experimentaram a comida do hospital, começaram a sentir a diferença:"O meu leite estava secando; depois que comecei a me alimentar aqui, ele voltou ao normal."

As nutricionistas do hospital também sentiram a diferença: "Há crianças que chegam em estado de destruição gravíssimo; aqui elas aumentam o peso e, quando saem, já estão bem melhores. Não tem comparação com a alimentação tradicional!"



"Por causa de erisipela e de uma grande infecção, provocada por uma pedra atirada por um cortador de grama, quase perdi minha perna. Parecia perna de elefante. Ficou muito manchada, doía muito e queimava de febre. O médico receitou antibióticos, injeções e um líquido para lavar. Fiz todo o tratamento, mas piorava cada vez mais e, de repente, percebi que minha perna estava apodrecendo. Pedi orientação para as irmãs, que estavam dando o curso de Alimentação Alternativa. Elas suspenderam toda a minha alimentação. Fiquei um dia em jejum. Depois, aos poucos, comecei a comer somente esta alimentação alternativa e tomar muita água. Recuperei bem rápido. Em 3 dias, minha perna estava limpinha. Toda podridão saiu e foi cicatrizando. Minha recuperação foi graças à cozinha alternativa."



"Tive 5 filhos e nunca amamentei. Depois que mudei a alimentação e passei a usar os farelos, estou amamentando meu filho de 1 ano e 8 meses e tenho bastante leite."



"Estava com anemia, provocada pela má alimentação de muitos anos. Utilizei a medicina tradicional — tomei remédios e o médico receitou ovos, bife de fígado e bife de carne. Passaram 3 anos e não melhorei. A anemia continuou e, em seguida, peguei hepatite. Também tinha muitos vermes. Um dia, por conta própria, parei de tomar todos os remédios. Comecei a tomar muita água, para desintoxicar o organismo. Deixei de tomar café e alimentos sólidos até o horário do almoço. Para não voltar a intoxicação, mudei a alimentação. Adotei a alimentação alternativa. Muito farelo, sementes e verduras cruas. Couve, dente de leão, sementes de girassol, gergelim, abóbora. Com isso, recuperei minha saúde. Não tenha medo de mudar para alimentação alternativa. Ela é segura e eficaz!"



Uma gestante queria fazer aborto por causa da pressão alta, pois o médico disse que tanto a mãe quanto a criança corriam risco de vida. Quando entrou em contato com o grupo da cozinha alternativa, foi orientada para mudar a sua alimentação, usando os farelos, puros ou com a farinha de mandioca, durante toda a gravidez. Teve um parto normal, a criança saudável, com 3,5 kg, e conseguiu amamentar com bastante leite.



Uma senhora teve 3 partos, com crianças abaixo do peso, e além de ter pressão alta, nunca amamentou. Com o uso dos farelos e do pó de folha de mandioca, seu quarto filho nasceu com mais de 3 kg e ela está amamentando.



Há também um caso de uma jovem, que participava de um programa de formação de mão-de-obra no ambulatório. Essa jovem viu como as crianças melhoravam, utilizando aquele tipo de comida, e resolveu fazer o mesmo em casa: "Nós somos 5 que estudamos. Minha mãe gastava tudo durante o ano para poder comprar nosso uniforme e nossos livros. Mas este ano, ela comprou tudo de uma vez. E, como agora o dinheiro está sobrando, ela já abriu uma caderneta de poupança para os três maiores."

Ela conta também como o irmão — de 13 anos e diabético — brigava todos os dias com todo mundo, revirando a casa à procura de alimentos que os outros escondiam porque ele não podia comer. Utilizando os farelos e as verduras, ele teve condições de suspender a insulina, que tomava 2 vezes por dia.



Há ainda aquela mãe que trouxe a filha e disse: "Olha, só vim agradecer. Não trouxe a criança."

Então eu perguntei se a criança estava boa e ela respondeu: "Está! Mas não foi por isso que vim. Eu queria era agradecer, porque meu marido ganha muito pouco. Nós somos 9 lá em casa e a gente só comia xibé (farinha de mandioca misturada com água). Mas agora, com essas coisas que foram explicadas, nós estamos comendo bem a semana inteira."

Essa mãe mora no pé da serra, a cerca de 7 km de Santarém. Ela veio de madrugada buscar a ficha e retornou às 3 da tarde só para agradecer, para mostrar a importância que isto teve na saúde da família, que passou a comer todos os dias, apenas utilizando esses conhecimentos simples.


Quanto tempo os alimentos ficam no estômago?

Quem tem problemas do estômago precisa ter cuidado com as refeições. Assim como os motoristas, devem comer apenas alimentos que não sobrecarregam o estômago. Para eles é importante saber quanto tempo os alimentos ficam no estômago:

10 minutos: mel de abelhas. Este é rapidamente absorvido, devolvendo imediatamente a energia perdida.
1 a 2 horas: chá preto, cacau, vinho leve, caldo de carne, arroz, leite e ovos moles.
2 a 3 horas: ovos duros, frutas, pão branco, batatas, verduras e peixes do mar.
3 a 4 horas: um bife, carne assada de vaca e vitela, presunto, couve-rábano, espinafre, pepino, batata frita, pão integral e maçãs.
4 a 5 horas: leguminosas (feijão, lentilha, ervilha seca, etc.), carne de pato e de ganso e carne defumada.
5 a 6 horas: toicinho.
6 a 7 horas: escabeche e cogumelos.
7 a 8 horas: sardinhas em lata.
Viver melhor com alimentação orgânica

Walter J. Crinnion

Quinze anos atrás, fiz uma palestra sobre "Educação do Paciente", na Bastyr University. Após a palestra, uma senhora perguntou: "Os resíduos químicos de nossa comida podem nos deixar doentes?" Ela tinha acabado de ler o livro "Circle of Poison" (Círculo de veneno), de David Weir e Mark Schapiro, e estava tentando separar a verdade do sensacionalismo. Embora seja embaraçoso admitir, minha resposta na época foi "não".

Depois dessa palestra, tratei de muitas pessoas que ficaram doentes por causa de resíduos de pesticidas. Quanto mais trabalho com doentes crônicos, maior fica minha horta orgânica caseira. A maioria das pessoas que tratei tinha passado pelo sistema médico sem melhorar, mas com a conta bancária seriamente afetada.

Steve era uma dessas pessoas. Chegou até mim depois de ter passado por vários médicos, que foram incapazes de diagnosticar seu problema. Steve tinha certeza que estava morrendo. Os exames de sangue não apontavam a causa dos problemas, embora indicassem algumas irregularidades. A descoberta interessante se deu quando examinamos o sangue para detectar pesticidas (um teste desconhecido para a maioria dos médicos).

Testamos o sangue para 18 dos pesticidas mais comuns e descobrimos que Steve tinha 9 deles correndo por seu corpo. Como há muito mais que 18 substâncias químicas no meio ambiente, não fiquei muito esperançoso. Se Steve apresentava 50% dos produtos químicos testados, quantos mais ele teria que não havíamos testado? Infelizmente, das 70 mil substâncias químicas usadas na vida diária, apenas 250 podem ser testadas em seres humanos. Fica muito difícil encontrar a causa de um problema de saúde entre as 69.750 restantes.

Uma das toxinas encontradas foi a diclorodifeniltricloroetano (DDT). Este pesticida foi banido nos anos setenta. Após seis meses no corpo de uma pessoa, o DDT se transforma em diclorodifeniltricloroetileno (DDE). Como encontramos tanto DDT como DDE em Steve, isso significava que ele tinha estado exposto ao DDT durante o ano anterior. Mas como?

Embora o uso do DDT seja proibido nos Estados Unidos, ainda é produzido aqui, e depois exportado para outros países, onde é usado na agricultura e no controle de mosquitos. O DDT volta para cá através dos alimentos e da carne produzidos nesses países. Também volta com o vento. Podemos encontrar e comer alimentos diretamente contaminados ou carne de animais alimentados com ração contaminada.

Nosso mundo químico

Steve não está sozinho. Nasceu após a II Grande Guerra, que nos introduziu na era química. O "slogan" dessa revolução química era "Vida melhor através da Química". As substâncias produzidas, como o DDT, são, na grande maioria, solúveis em gordura. Isso significa que elas são armazenadas em tecido gorduroso do corpo e permanecem conosco eternamente, se não nos livrarmos delas. Vão se acumulando à medida que os anos passam. Freqüentemente, descrevemos o corpo humano como um barril de água. As toxinas entram no corpo e, lentamente, vão se avolumando. De modo geral, é só quando o barril vaza que os problemas aparecem.

A EPA, Agência de Proteção ao Meio Ambiente, vem controlando a quantidade de toxinas existentes em nosso tecido gorduroso desde 1976. Estão encontrando 13 componentes altamente tóxicos em 100% de todas as amostras examinadas. Das 46 substâncias químicas testadas, a maioria aparece em 50% das amostras. A EPA faz esses testes anualmente. Ao mesmo tempo, a FDA - Órgão de Controle dos Alimentos e Medicamentos - prepara seu relatório anual sobre resíduos de pesticidas nos alimentos. David Steinmam mostra esse relatório no livro "Diet for a Poisoned Planet" (Dieta para um planeta envenenado) e conta quais são os alimentos que contêm maior número de pesticidas (passas e amendoim, inclusive). A questão não é "se" estamos intoxicados, mas "quão" intoxicados e como essa toxicidade está nos afetando.

Substâncias químicas, como pesticidas e metais pesados, presentes no nosso organismo, afetam o sistema imunológico e o sistema nervoso. Na verdade, alguns pesticidas, como os organofosfatos, foram originalmente desenvolvidos como gases asfixiantes durante a II Grande Guerra e depois começaram a ser usados na vida doméstica. Já foi provado que essas substâncias provocam doenças autoimunes como lúpus, alergias, câncer da mama e outros tipos de câncer, assim como doenças neurológicas (mal de Parkinson).

Os melhores estudos sobre resíduos de agrotóxicos e saúde são aqueles relacionados com câncer da mama. Nos últimos anos, os cientistas têm analisado o nível de DDT, DDE e PCB em mulheres. Seus estudos mostram que resíduos químicos no sangue e nas células de gordura da mulher aumentam o risco de câncer da mama. Como o câncer da mama é importante fator de morte, podemos afirmar que evitar resíduos de pesticidas nos alimentos pode salvar muitas vidas e reduzir o custo do sistema de saúde.

Após 50 anos de "Vida melhor através da Química", finalmente provamos que as pessoas nascidas depois de 1940 têm maior índice de câncer não relacionado com o fumo - inclusive câncer da mama - que outras gerações. Pesquisadores afirmam que a causa desse aumento nos índices de câncer é a poluição química ambiental em nosso mundo. Não vou esperar por mais provas para mudar meus hábitos alimentares. Como médico, que vê inúmeras pessoas com problemas de saúde provocados pela poluição ambiental, estou convencido de que existe uma associação direta entre substâncias químicas e saúde. A maior fonte de contaminação está no local de trabalho das pessoas, depois nas suas casas, no ar, na comida e na água. De tudo isso, o mais fácil de controlar é a nossa casa e a nossa alimentação.

Comer alimentos orgânicos, beber água pura e evitar exposição a substâncias químicas ambientais, pode ter um efeito profundo na saúde. Meu amigo Steve, que se submeteu a um longo tratamento para eliminar os pesticidas do corpo e recuperou a saúde, me dá toda razão. Quando ele somou o custo da doença, em termos de ausência do trabalho e gastos com cuidados médicos, concluiu que comer alimentos orgânicos é muito mais barato que comer produtos não orgânicos. Ele agora está se alimentando melhor e minha horta orgânica continua a crescer.
Energia e alimentação

Dr. Christian Tal Schaller

Uma visão convencional evoluiu a partir de um ponto de vista mecânico e materialista, que vê todos os organismos vivos como máquinas físico-químicas. De acordo com essa visão, os fenômenos da vida são explicáveis apenas em termos de química e de fisiologia. A partir do químico Lavoisier, no final do século XVIII, a alimentação foi considerada um processo de combustão de calorias, de onde nasceu toda a ciência nutricional moderna quantitativa. Depois, foram fixadas normas que colocam todos os indivíduos em um mesmo molde e lhes impõe tantos gramas disso, tantos gramas daquilo. Os produtos industriais receberam a benção dos laboratórios químicos.

Entretanto, constata-se que esse conceito materialista da alimentação não trouxe saúde para todos. Ao contrário, ela preparou a cama para as doenças da civilização, porque apresentou aos consumidores alimentos corretos no plano quantitativo, mas catastróficos no plano qualitativo. Dessa forma, a metade sul do mundo morre de fome por falta de alimentos, enquanto a metade norte morre, não por falta quantitativa de alimentos, mas por nutrientes empobrecidos em substâncias vitais - mesmo se as pessoas estão obesas, suas células "morrem" literalmente de fome. É como se houvesse, de um lado, os famintos magros e, de outro, os famintos gordos - todos vítimas de uma mesma alimentação quantitativa materialista, que não se baseia nas leis da vida, mas nas cogitações intelectuais de cientistas. Esses esqueceram que o valor de uma alimentação não é somente questão de quantidade física ou química, mas também de energias mais sutis. No conceito holístico, a nutrição não é somente uma questão de calorias, de proteínas e de carboidratos.

A alimentação ocidental moderna representa todos os erros que não devem ser cometidos para conservar uma boa saúde. Entre outros, desnaturamos os alimentos pelo cozimento, acrescentamos neles produtos químicos e os submetemos a todo tipo de manipulações industriais. Damos amplo lugar aos alimentos de origem animal, privilegiamos o consumo elevado de excitantes, como o café, o fumo e o álcool, ou de produtos refinados, como o açúcar. Misturamos entre si alimentos que não permitem uma boa digestão, destruímos as enzimas e as vitaminas por meio da pasteurização e de outros processos de conservação.

Às custas de muita publicidade, incita-se o consumidor a comer aquilo que lhe é proposto... para lhe vender, a seguir, medicamentos destinados a aliviar os males criados por aquilo que acabou de ingerir! Felizmente, a loucura materialista do século XX está despertando as consciências. Estamos redescobrindo uma alimentação holística, que procura nutrir o ser humano levando em conta as grandes leis da vida.

Se fosse necessário manter apenas três grandes princípios da alimentação sadia, seria a regra que respeita os três "V":

V para vegetal, isto é, dar o lugar preponderante em nossa alimentação aos alimentos de origem vegetal, consumindo apenas pequenas quantidades dos alimentos de origem animal.
V para variado, isto é, evitar qualquer monotonia e hábitos repetidos.
V para vivo, ou seja, comer principalmente alimentos não desnaturados, como os grãos germinados, as frutas e os legumes crus, suprindo o organismo das enzimas, das vitaminas e das substâncias biológicas que ele necessita.
Com uma alimentação variada, vegetal e viva, o corpo físico é nutrido de maneira que permite experimentar energia, alegria e felicidade em nosso cotidiano
Flor do sal

Flor do sal: Camada fina que se forma na superfície
da maré salgada, durante a evaporação contínua.
Este sal não sofre nenhuma transformação, além
da secagem natural ao sol, que elimina o tom rosa.

A flor do sal contém todos os 84 oligoelementos e micronutrientes encontrados no mar. Um nível adequado deste sal é muito importante para o bom funcionamento do nosso organismo.

O sistema médico / farmacêutico nos ensina que uma alimentação com pouco sal leva a uma vida mais longa. Na realidade, o sal prejudicial é o sal comum, refinado. Quanto à flor do sal, os fatos são:
Uma dieta com pouco sal para o tratamento da pressão alta é uma desgraça baseada em um dogma e não em provas.
Uma dieta com restrição de sal pode aumentar a pressão sangüínea.
A falta de sal pode acelerar o envelhecimento e a degeneração celular.
A falta de sal pode enfraquecer a saúde, causar problemas hepáticos e renais e um forte esgotamento adrenal.
Uma dieta sem sal cansa os músculos do coração e pode causar um enfarte.
O poder de cura da flor do sal equivale a vitamina C, vitamina E e muitos outros nutrientes.
Para uso humano, o sal precisa ser iônico e conter todos os minerais e oligoelementos na proporção correta para o plasma sangüíneo. O iodo orgânico, contido no sal marinho não refinado, oferece alguma proteção contra os efeitos nocivos da radiação.
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Pão integral

Verdadeira saúde só com alimentos integrais

O verdadeiro pão integral
é feito com farinha orgânica
de cereal que germina,
recém-moída,
usada imediatamente,
sem estocagem.

Perda de elementos vitais no beneficiamento do trigo Os elementos vitais compreendem:
vitaminas
minerais e oligoelementos

enzimas (fermentos)
essências aromáticas

ácidos graxos não saturados

fibras

Minerais perda em %
Ferro..............................84%
Cobre.............................75%
Magnésio........................52%
Manganês.......................71%
Potássio.........................76%
Cálcio............................50%


Vitaminas perda em %
Vitamina B1 .........................86%
Vitamina B2 .........................69%
Niacina ...............................86%
Ácido pantotênico (B5) ..........54%
Vitamina B6 .........................50%
Vitamina A .........................100%
Vitamina E .........................100%


Fibras .....................perda de quase 100%


Pela alimentação integral, rica em elementos vitais, podemos evitar ou frear as seguintes doenças da civilização:

Nos dentes - as cáries e a periodontose;
No aparelho de locomoção - as doenças reumáticas, problemas com a coluna, etc.;
No metabolismo - a obesidade, a diabete, os cálculos, a gota, etc.;
No aparelho digestivo - prisão de ventre, problemas no fígado, intestino, pâncreas, etc.;
No aparelho circulatório - arteriosclerose, derrame, enfarte,trombose, etc.;
No sistema imunológico - a falta de defesa contra doenças infecciosas;
No sistema nervoso - algumas doenças como esclerose múltipla;
Alguns tipos de câncer.
Receita de Pão Essênio

A receita básica tem mais de 2000 anos e consta do Evangelho de Paz dos Essênios.

Colocamos uma xícara e meia de grãos orgânicos (trigo, centeio, milho, cevada, aveia) em três xícaras de água, durante uma noite. Escorremos a água e deixamos germinar durante 36 horas, enxaguando e escorrendo os grão de duas a três vezes ao dia.
Moemos os grãos germinados em um moedor, um liqüidificador ou um processador. Amassamos até adquirir a consistência de uma massa de pão.
Podemos adicionar diversos temperos (timo ou cominho), alimentos (alho ou cebola picada) ou passas, tâmaras, sementes de girassol, etc.
Untamos uma assadeira ou frigideira e colocamos a massa em rodelas achatadas.
Colocamos no sol ou em um lugar quente (um forno morno).
O pão está pronto quando por fora formou-se uma crosta fina e dentro está úmido, mas não grudento.


Há mais de 10 mil anos os cereais constituem a
base da alimentação

Refeições simples e variadas o ano inteiro

A simplicidade das refeições facilita a digestão e
a diversidade na alimentação assegura a boa nutrição

Qualidades importantes dos alimentos


Integrais
O valor nutritivo dos alimentos integrais é sempre superior ao dos alimentos fracionados, concentrados ou refinados. Fragmentos refinados de alimentos integrais podem até conter doses elevadas de determinados nutrientes, mas perderam o seu equilíbrio nutricional. O organismo absorve melhor os nutrientes em pequenas doses. Em doses elevadas a absorção é muito pequena.

Frescos
Frutas e hortaliças frescas agradam todos os nossos sentidos. Alimentos em sacos, caixas, latas, garrafas e outros tipos de embalagens são menos nutritivos. Lembre-se que qualquer tipo de processamento resulta em perda de nutrientes.

Crus
O cozimento destrói grande parte do valor nutritivo dos alimentos. Inúmeras provas relacionam o hábito de comer alimentos cozidos a mais de 90% de todas as doenças. "Voltar à Natureza" inclui uma alimentação predominantemente crua.

Vegetais
O ser humano tem constituição semelhante a outros animais herbívoros. As plantas nos fornecem todos os nutrientes e apresentam um equilíbrio maior de nutrientes do que os alimentos de origem animal. A alimentação baseada em vegetais requer menor utilização da superfície do nosso planeta por pessoa e menos água, além de não prejudicar o meio ambiente.

Orgânicos
A batalha dos pesticidas é uma causa perdida. Tentamos, sem sucesso, matar as pragas e acabamos matando a nós mesmos. Tudo que vive sofre quando espalhamos venenos químicos. Precisamos investir na saúde do solo, nutrindo-o e reabastecendo-o. Ficou provado que a agricultura orgânica é mais saudável, mais barata e renovável.

Maduros
As plantas tornam-se mais fáceis de digerir quando amadurecidas. Os carboidratos complexos, contidos nas frutas, se transformam em açúcares simples, durante o processo de amadurecimento - atingindo o ponto máximo de doçura. Os nutrientes se tornam mais acessíveis na planta madura. As frutas e hortaliças maduras são muito atraentes - têm sabor, cor, aroma e textura que atraem nossa atenção.

Deliciosos
A digestão melhora quando gostamos daquilo que comemos. Quando vemos as frutas, a boca se enche de saliva, dando início ao processo digestivo. Aprendemos a associar o aroma das frutas maduras à satisfação. Quando a comida tem um sabor delicioso, nosso prazer aumenta.

Bem combinados
Cada alimento deve ser consumido separadamente. Alimentos similares, como pêssegos e nectarinas, são bem digeridos em conjunto. Combinações simples de itens compatíveis, como alface e frutas, geralmente são bem digeridas. Quando as refeições se tornam complexas, ou os alimentos não combinam, a digestão fica comprometida.

Alimentos saudáveis

Este alimento pode substituir uma refeição
Deve ser possível consumir o alimento como uma refeição completa - isso comprova o seu valor para a saúde. Enquanto é possível alimentar-se até a saciedade com qualquer fruta e com a maioria das hortaliças, as pimentas fortes não dariam uma refeição completa. Logo, apenas pouco desses alimentos deve ser consumido.

Podemos comê-lo cru e em sua forma integral?
Quando cozidos, os alimentos sempre perdem nutrientes e ganham substâncias que causam doenças; sendo assim, não é pré-requisito para uma alimentação saudável. Alimentos crus são necessários para a saúde. Entretanto, certas pessoas, cuja saúde está comprometida e cuja digestão não funciona bem, sentem-se melhor adicionando alimentos cozidos à sua alimentação. Os alimentos, que precisam ser cozidos para serem digeríveis ou "seguros", devem ser consumidos o mínimo possível.

Você o daria para um bebê?
Quando somos bebês, recebemos os melhores cuidados, mas quando crescemos nossa tendência é abusar. Merecemos os melhores cuidados também quando nos tornamos adultos. Seria uma crueldade dar a uma criança substâncias picantes, muito ácidas ou irritantes, e lhe oferecer alimentos estimulantes. O paladar de um adulto pode se tornar tão seletivo quanto o de uma criança, especialmente se você estimula o seu desenvolvimento através de uma alimentação saudável.

A conexão genética da doença
Estudo em gatos revela dados surpreendentes

Nos anos 40, um dentista chamado Francis Pottenger tinha a seguinte dúvida: "O que o alimento industrializado faz ao nosso corpo?" Ele não era um fanático pela nutrição e financiou sua própria pesquisa. Portanto, ninguém disse a ele quais resultados deveriam surgir. Ele usou 800 gatos e dividiu estes gatos em cinco grupos. Os primeiros dois grupos, alimentou com alimentos não-industrializados. Esses gatos continuaram saudáveis durante toda a experiência, então vamos deixá-los de lado.

São os outros três grupos que nos interessam. Ele os alimentou com alimentos industrializados (junk food) e eis o que ele encontrou. A primeira geração de gatos alimentados com comida industrializada desenvolveu doenças muito parecidas com aquelas que nós seres humanos adquirimos - artrite, câncer, diabete, alergias, e assim por diante. Adquiriram essas doenças no fim da vida. A segunda geração de gatos alimentados com comida industrializada desenvolveu as mesmas doenças na metade da vida. A terceira geração de gatos alimentados com comida industrializada desenvolveu essas doenças no início da vida. Não houve uma quarta geração. Os pais da terceira geração não concebiam ou, se concebiam, abortavam.

Neste momento, nos Estados Unidos, 25% dos jovens adultos não conseguem conceber. É o pior índice jamais visto. A incidência de aborto espontâneo está em ascensão. É o pior índice que este país jamais viu. A principal doença letal de crianças menores de dez anos, nos EUA, é uma doença crônica degenerativa, o câncer.

O que aconteceu? Bem, desde 1900, a alimentação neste país degenerou terrivelmente. Naquela época, os americanos comiam alimentos integrais - porque não tinham nenhuma opção. Cultivávamos a terra. Nada sabíamos de enzimas; nada sabíamos de enlatados; nada sabíamos de conservantes ou refrigeração e assim por diante. Tínhamos que viver basicamente da terra.

Passamos disso para alimentos industrializados e alimentos conservados, cultivados em solos esgotados. Agora, demora de sete a quinze dias antes que o americano comum consuma alguma coisa crua. Hoje, somos a terceira de quatro gerações, desde 1900, e estamos vendo os problemas que Pottenger viu em seus gatos.

Além disso, cresce a exposição a substâncias químicas nos alimentos e nos lares - dos tecidos (em carpetes, na roupa, nos travesseiros, etc.) aos materiais de limpeza, artigos de higiene e cosméticos - assim como os derivados de petróleo, dentro e fora de casa.

Crianças menores de 10 anos morrem de ataques cardíacos e doenças do coração. E a diabete, uma doença relativamente nova para crianças, está se tornando mais e mais comum.

Os pecados dos pais são passados para os filhos

É o resultado da nossa alimentação, que está deteriorando. Poucas doenças são realmente herdadas. O que herdamos dos nossos pais são tecidos geneticamente enfraquecidos. Assim, se o pai fumava e não apresentou nenhum problema pulmonar antes de conceber, seu filho vai receber um tecido pulmonar geneticamente fraco. Não é uma doença. Aqueles pulmões vão funcionar normalmente - a menos que ele prejudique o seu organismo. Aquele é o vínculo fraco. Ele é que vai ceder e seu filho pode desenvolver algum problema pulmonar.

Recentemente, uma mãe me procurou e disse: "Há um ano, a minha filha de 35 anos contraiu diabete do tipo II." Eu falei: "Aposto que a senhora acabou de descobrir que também está com diabete." Ela perguntou: "Como sabe?" Veja, a filha ficou com diabete antes de se manifestar na mãe, porque era a geração seguinte. As fraquezas são até mais pronunciadas. Foi preciso cometer mais erros para o problema se manifestar. Na filha, foram suficientes apenas 35 anos, mas, na mãe, levou 55 anos para os erros se manifestarem. A bíblia afirma que os pecados dos pais serão punidos nos filhos. Não parece justo. Mas tudo faz sentido e não parece justo passar as nossas falhas, nossas inclinações, nossas fraquezas aos nossos filhos. Portanto, temos uma responsabilidade. Estamos em uma época em que vivemos para o momento presente - "Se não me machuca, deve estar certo."

Três gerações podem reverter o código genético

Temos que pensar em nossos filhos e netos. Pottenger conseguiu reverter os problemas, mas apenas até a 2ª geração. Os gatos realmente se recuperaram!

O que determina a saúde da criança?

Em primeiro lugar está a saúde dos pais no momento da concepção.
Quando concebem, como está sua saúde? O que constitui a vida da primeira célula? Esperma e óvulo. São o fruto (por assim dizer) do organismo da mãe e do organismo do pai. Se o organismo do pai está imperfeito e intoxicado, o esperma também vai estar. O mesmo acorre com o óvulo. No momento da concepção, podemos encontrar a primeira célula com vida deficiente e tóxica - e isso vai influenciar o código genético.

Em segundo lugar está a saúde da mãe durante a gravidez.
Qual é o seu perfil? Aprendemos com os gatos de Pottenger. Sempre pensamos que o corpo da mãe vai se sacrificar pelo bebê. Se a mãe não se alimentar bem, seu organismo vai sofrer para garantir a saúde do bebê - e isso acontece, até certo ponto. Entretanto, Pottenger verificou que as mães da terceira e quarta geração, quando conseguiam chegar ao fim da gestação, abortavam. A mãe estava em primeiro lugar. Se ela tiver problemas de saúde, vai reter todos os nutrientes e isso vai prejudicar a saúde do filho.

Em terceiro lugar precisamos considerar aquilo que a mãe come enquanto está grávida. O que realmente vai produzir o bebê? É a alimentação. Se ela come "lixo", o seu bebê vai ser um "lixo".

Em quarto lugar está a alimentação da mãe enquanto está amamentando.
O que produz o leite? Uma semana após o nascimento do nosso quarto filho, foi o aniversário da minha mulher. Eu perguntei o que ela gostaria de fazer. Ela disse: "Faz tempo que não como comida chinesa. Vamos a um restaurante chinês." Eu respondi "O aniversário é seu. Vamos adoecer juntos." Assim saímos e jantamos comida chinesa. Durante as 24 horas seguintes, o pobre bebê teve diarréia e vomitava. Aquilo que entra na boca da mãe determina o que está no leite.

Em quinto lugar está a questão, o que a criança deve receber quando está sendo desmamada.
Se não alimentamos a criança corretamente após o desmame, iniciamos o processo de declínio da saúde. Portanto, a boa base não garante a saúde.

Todos esses fatores determinam a saúde da criança. Antes da concepção, os pais deveriam se alimentar da melhor forma possível durante três meses, ou até um ano. Após a concepção e o parto, é preciso continuar levando uma vida saudável e se alimentar corretamente. A saúde é construída e mantida comendo e vivendo sempre da melhor forma possível.

Debate sobre a irradiação dos alimentos

Aqueles que apóiam a irradiação dos alimentos acreditam que ela seja uma arma importante na luta contra milhões de casos de doenças provocadas pela alimentação, destruindo causas importantes de infecções alimentares: a Escherichia coli, a Campylobacter e a Salmonella.

"A irradiação dos alimentos é uma solução falsa para um problema sério", diz Ronnie Cummins, diretor da Pure Food Campaign (Campanha dos alimentos puros). Segundo Cummins, a irradiação não só cria produtos químicos colaterais perigosos e destrói nutrientes, como aumenta o risco de maior exposição pública à irradiação, através da criação de centenas de centros de irradiação. "Houve inúmeras ocasiões em que alimentar animais com comida irradiada levou a problemas do coração, câncer, danos na reprodução e anomalias cromossômicas." Cummins assinala que esses efeitos foram causados por produtos colaterais produzidos pela radiólise - substâncias químicas como benzeno e formaldeído, que aparecem em alimentos irradiados.

O Departamento de Agricultura dos EUA diz que os níveis são insignificantes. Muitos cientistas garantem que o processo é seguro. Mas será que esse é realmente o melhor caminho? "Não seria melhor entregar os alimentos frescos?" pergunta Ronnie Cummins.
Falsos Alimentos Saudáveis

Lynne McTaggart & Bryan Hubbard

Ainda precisamos aprender muita coisa para não sermos trouxas perante as estratégias do marketing. Ficamos horrorizados com a produção moderna de alimentos e as técnicas de agricultura intensiva, e é muito bom que procuremos alternativas. De acordo com as estatísticas sobre doenças degenerativas, é óbvio que alguma coisa que estamos comendo está totalmente errada. No entanto, em nosso afã por substituir a nossa alimentação moderna por outra mais saudável e mais humana, é importante não nos tornarmos vítimas dos mesmos interesses mercadológicos que, na realidade, promoveram a produção moderna de alimentos.

O crescimento maciço dos derivados de soja como, alimentos saudáveis, representa um triunfo do marketing – primeiro tivemos o desenvolvimento de uma “necessidade” e em, seguida, a criação de um produto para preencher essa necessidade. As empresas, por trás do cultivo da soja, não são pequenas indústrias de alimentos integrais, mas gigantes como a Monsanto — aqueles mesmos que introduziram os modernos “alimentos” processados. Conseguiram pegar um mantimento intragável, somente usado em pequenas quantidades por certas culturas, e reembalá-lo como um superalimento que poderia até curar condições como osteoporose, altas taxas de colesterol ou sintomas da menopausa.

Esses gigantes da indústria sabem como usar o seu grande poder de influência política. Eles conseguiram que a FDA, a Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos, desse sua bênção, afirmando que é saudável, e conseguiram abafar as informações sobre potenciais riscos à saúde.

Os grandes empresários agora perceberam que a maneira mais fácil para garantir a entrada contínua de dinheiro é rotular um produto como “natural”, “orgânico” ou “vegetariano” — e o fazem sem pestanejar — mesmo quando o seu produto é igual aos produtos que lotam as prateleiras de qualquer supermercado.

Tenha certeza de uma coisa. A maioria dos produtos de soja não é “natural”. São tão processados, adulterados, refinados e “enriquecidos” como laticínios processados, leite “longa-vida” ou até mesmo Coca-Cola. A gororoba, que é o leite de soja ou queijo de soja e até mesmo o hambúrguer vegetal, passa por tantas fases de refinamento quanto o pão branco, pela forma como certas substâncias são retiradas e outras adicionadas para minimizar os problemas para a saúde.

A soja, que é adicionada a tudo, desde hambúrgueres vegetais até as tortas e pães enriquecidos com soja, representa a total degeneração de um alimento tradicional de uma cultura estrangeira. Os asiáticos usam a soja em quantidades mínimas e a soja que usam é saudável, porque é produzida pelos métodos tradicionais de fermentação ou lenta separação (como no misso, no shoyu e no tofu). Eles não consomem a soja nas enormes quantidades que nós usamos como substituição da carne ou do peixe.

Não há nada de errado em ser vegetariano. No entanto, é importante compreender que um alimento não é necessariamente bom para você só porque não contém carne. Os alimentos refinados são prejudiciais à saúde, mesmo se vendidos em uma loja de produtos naturais. O alimento bom é qualquer alimento produzido da maneira tradicional e não manipulado pela indústria. Nem apregoado pelo marketing empresarial.

Os nitratos, o meio ambiente e a saúde

Os nitratos representam grave problema para a segurança alimentar, principalmente porque podem se transformar em nitritos — quer durante a conservação dos alimentos entre a colheita e o consumo, quer dentro do aparelho digestivo. A possível síntese de nitrosaminas cancerígenas a partir de nitritos (provenientes, por exemplo, de pesticidas) e de diversas aminas, causa grande preocupação. A ingestão de altas doses de nitratos e nitritos pode causar câncer do estômago e do esôfago.

Os nitratos são especialmente perigosos para os bebês, porque causam uma grave doença do sangue que pode ser fatal. Também foram divulgados outros efeitos muito sérios sobre a saúde humana.

O alto teor de nitratos nos vegetais cultivados de maneira convencional é conseqüência da utilização maciça de adubos nitrogenados solúveis. A maior concentração de nitratos encontramos nos rabanetes, na beterraba, no espinafre, no salsão e na alface. Algumas outras hortaliças, como as batatas, contêm concentrações menores de nitrato, porém, consumidos em grande quantidade, podem tornar-se fonte importante de nitratos.

Os nitratos e nitritos são comumente usados como conservantes e colorantes para carne, embutidos e alguns derivados de peixe. Além disso, o excesso de adubos nitrogenados é encontrado nos lençóis freáticos, provocando um aumento constante e perturbador de nitratos na água potável. Em alguns lugares (principalmente na proximidade de criação de gado ou de amplas plantações com adubos químicos), essas águas "naturais" já se tornaram impróprias ao consumo, especialmente para o recém-nascido.

Há uma nítida relação entre a concentração de adubos nitrogenados solúveis (utilizados na agricultura convencional) e a quantidade de nitratos contida nas hortaliças. Alimentos orgânicos contêm bem menos nitratos, porque esses fertilizantes nitrogenados não são utilizados na agricultura orgânica. Além disso, o teor mais elevado de vitamina C, encontrado nos vegetais orgânicos, representa uma dupla garantia para a saúde do consumidor, já que a vitamina C é um inibidor muito eficaz da transformação de nitratos em nitritos.

Portanto, para obter boa saúde, é importante evitar alimentos e águas que contenham muito nitrato, principalmente para as crianças.
Leite

Após a Segunda Guerra Mundial, a promoção da produção industrial de leite com vacas confinadas e pasteurização, superou as pequenas fazendas, onde as vacas ficam pastando e são ordenhadas à mão. O resultado é “um dos alimentos mais industrializados que se possa imaginar” diz o nutrólogo Ron Schmidt, em uma entrevista nos EUA, em abril 2004.

“A diferença entre o leite vendido no supermercado e o leite cru consiste na alimentação das vacas e no processamento do leite. As vacas encontram na grama verde do pasto muito mais nutrientes do que aquelas que ficam no estábulo recebendo forragem. Além disso, a forragem provoca o desenvolvimento de bactérias patogênica. Para controlar o crescimento dessas bactérias, o leite é pasteurizado.”

Entretanto, a pasteurização destrói muitas vitaminas encontradas no leite cru. O calor também destrói enzimas, o que afeta a digestão. Após a pasteurização, o creme é removido e devolvido ao produto final (de acordo com a percentagem de gordura desejada). Depois, o produto é homogeneizado para emulsificar a gordura, evitando assim que suba à superfície.

Schmidt diz que o leite cru — rico em nutrientes e enzimas — foi usado durante 150 anos para tratar doenças. Muitos pesquisadores documentaram seus benefícios. As experiências comparando o leite cru ao pasteurizado mostram como este último afeta o desenvolvimento dos ossos e a resistência a doenças.

O leite é prejudicial?

MILK A - Z
Leite de A à Z

Robert Cohen

Argus, Englewoods Cliffs,
New Jersey, EUA,
2001, 63 p
Seguindo as letras do alfabeto (A para alergias, D para diabete, O para osteoporose, etc.) o autor descreve os problemas causados pelo leite e termina o livro com um teste


MILK
THE DEADLY POISON
LEITE - O veneno mortal

Robert Cohen

Argus Publishing,
Englewood Cliffs, NJ, EUA,
1998, 317 p
A promoção do leite se deve à indústria de laticínios. Entretanto, provas científicas mostram que o leite é perigoso para a saúde. Os riscos são agravados pela introdução de hormônios como o rBST e a epidemia da "vaca louca". www.notmilk.com

Leite - Um alimento não muito perfeito
Muitos dos medicamentos que encontramos nas prateleiras das farmácias - comprimidos para dor de cabeça, descongestionantes, antihistamínicos, laxantes - se destinam a combater reações adversas que ignoramos serem causadas pelo consumo de leite e lacticínios. As explicações estão no livro "Milk - The Deadly Poison" (Leite - o veneno mortal) de Robert Cohen. Mais informações você encontra no site de Robert Cohen www.notmilk.com

De acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA, quase 40% da alimentação do norte-americano comum consiste de leite e lacticínios! Somando leite, queijo, manteiga e outros lacticínios, o norte-americano comum está ingerindo diariamente a mesma quantidade de colesterol contida em 53 fatias de bacon. Em um ano, isso equivale a 19.345 fatias de bacon e, ao longo de 52 anos, ao colesterol contido em um milhão de fatias de bacon!

O leite contém proteínas em abundância! Cerca de 80% dessas proteínas são caseína, a mesma cola usada para montar móveis e para fixar o rótulo na garrafa de cerveja. O Dr. Spock, o maior pediatra dos Estados Unidos, considerava a caseína como principal causa de mucosidade, congestão e dores de ouvido na infância.

Câncer? Há estudos que a indústria de laticínios se recusa a divulgar - provas mantidas em segredo, mais importantes do que aquelas que a indústria de cigarros acabou revelando. Milhares de substâncias causam câncer, mas um hormônio que você produz naturalmente é fator-chave no desenvolvimento do câncer humano, principalmente do câncer de mama. Há milhões de hormônios no reino animal, mas apenas um é exatamente igual nas duas espécies. Esse hormônio, denominado IGF-1 (insulin-like growth factor), é igual em seres humanos e vacas. Ao tomar um copo de leite de 360ml, você está dobrando a quantidade desse hormônio no organismo - um hormônio descrito em periódicos científicos como o fator-chave para o desenvolvimento e a proliferação do câncer.

O leite contribui para doenças do coração.
O leite é fonte insignificante de cálcio.
Um hormônio do leite é fator-chave em todo câncer humano.
O leite reduz a eficácia dos antibióticos.
A pasteurização não funciona.
O consumo de leite tem ligação com bronquite e asma.
Uma proteína do leite causa diabete.
A indústria de laticínios gasta centenas de milhões de dólares para convencer os consumidores.Um aditivo do leite causou câncer em animais de laboratório e a FDA, o órgão que controla os medicamentos e os alimentos nos EUA, não revela a pesquisa que prova o fato.
O mercúrio — causa comprovada de dano cerebral!
Dr. Neil Barnard responde perguntas sobre nutrição e saúde.

P – Tenho procurado me alimentar da forma mais saudável. Portanto, deixei de comer carne de vaca; depois deixei a carne de porco e, finalmente, deixei de comer carne de frango. Minha irmã diz que eu devo deixar também de comer peixe. O que o doutor acha?

R – Sua irmã tem razão. Carne de peixe é tão prejudicial ao organismo humano quanto aquelas outras carnes que você prudentemente resolveu evitar. Os peixes absorvem produtos químicos tóxicos da água e também de outros peixes que comeram. A carne dos peixes armazena PCB (bifenil policlorinado) e outros produtos prejudiciais como, por exemplo, cádmio, chumbo, cromo, arsênico e mercúrio.

Todos esses podem contribuir para defeitos congênitos, prejudicar os rins e o desenvolvimento mental e até mesmo causar câncer.
Um estudo da Agência de Proteção Ambiental mostrou que mulheres que consumiam peixe duas vezes por semana apresentavam concentração de mercúrio no sangue sete vezes maior do que mulheres que não comiam peixe há um mês. O mercúrio comprovadamente causa danos ao cérebro, perda de memória, alterações da personalidade, tremores, abortos espontâneos e danos ao feto em formação.

Os peixes confinados são tão prejudiciais quanto os peixes selvagens, ou até mais. Eles são alimentados com peixes selvagens e acabam tendo níveis mais elevados de gordura corporal, que absorvem ainda mais toxinas. O Grupo de Trabalho Ambiental estima que cerca de 800.000 pessoas nos Estados Unidos enfrentam um risco maior de desenvolver câncer, devido a salmões criados em confinamento. O corante usado no salmão também pode causar danos na retina. E, de acordo com cientistas da Universidade de Indiana, até mesmo retardadores de chama têm aparecido na carne do salmão.

Os peixes contêm ácidos graxos Ômega-3, benéficos para o coração, porém cerca de 15 a 30% da gordura de peixe é gordura saturada, o tipo que eleva os níveis de colesterol. Vegetais, frutas e feijões geralmente têm baixo teor de gordura. A gordura que contêm é rica em ácidos graxos Ômega-3, sem os riscos dos peixes. Alimentos à base de soja, nozes e óleo de linhaça também são ricos em ácidos graxos Ômega-3.

O melhor que você pode fazer é eliminar todos os tipos de carne, inclusive peixe, de sua alimentação e escolher em seu lugar frutas, hortaliças, feijões, sementes de linhaça, nozes e cereais.

Breves (alimentos de origem animal)

Alimentação e osteoporose

Países com o maior número de consumidores de lacticínios: Finlândia, Suécia, EUA e Inglaterra.
Países com o maior índice de osteoporose: Finlândia, Suécia, EUA e Inglaterra.
A fratura do fêmur é nove vezes mais freqüente entre os negros que vivem nos EUA
do que entre os negros que vivem na África do Sul.
Na China rural, a população consome apenas metade do cálcio consumido pela população nos EUA.
Entretanto, na população dos EUA, ocorrem 5 vezes mais fraturas do que na China rural.
Os alimentos cujo consumo provocam a maior perda de cálcio, através da urina, são a proteína animal e o café.
(John Robbins, The Food Revolution)
Descoberta importante para a esclerose múltipla
Cientistas canadenses comprovaram que há uma forte relação entre a esclerose múltipla e o consumo de leite. Nos países onde não existe, ou quase não existe o consumo de leite, a população não é atingida por essa doença, enquanto nos países onde existe o consumo de leite, a população é muito atingida. Na Noruega, a esclerose múltipla não é encontrada nas regiões costeiras, que vivem da pesca, mas sim nas regiões onde as fazendas produzem leite.

Uma interessante pesquisa americana acompanhou 47.331 homens e 88.563 mulheres de 1980 a 1998. 210 homens e 184 mulheres foram afetados pelo Mal de Parkinson. Constatou-se uma correlação entre o consumo de lacticínios e a incidência da doença - mas apenas nos homens. Outros fatores entram, portanto, em jogo e outras pesquisas são necessárias para determiná-los. Entretanto, essa pesquisa mostra que um fator alimentício facilita a incidência em certos grupos da população.
Na realidade, nos países industrializados, as proteínas do leite de vaca são, muitas vezes, as primeiras proteínas estranhas que chegam ao intestino do recém-nascido. A reação imunitária pode causar uma doença auto-imune que, mais tarde, será um dos fatores-chave no aparecimento de diabete ou de esclerose múltipla. Encontram-se anticorpos contra a caseína bovina com muito mais freqüência no sangue dos doentes afetados pela esclerose múltipla do que nos indivíduos sãos.
É pouco provável que essa informação importante seja divulgada pela grande imprensa, em virtude da pressão da indústria do leite, cuja publicidade apresenta esse alimento como perfeito para a saúde, ao manter o público na ilusão por razões comerciais. O lucro passa na frente da saúde e da verdade!
(Santé Nouvelles, fevereiro de 2003)

O culpado é o açúcar?
O Dr. James Anderson, professor de medicina e nutrição na Faculdade de Medicina da Universidade de Kentucky e uma autoridade muito respeitada no campo da diabete, avaliou o efeito da alimentação sobre os níveis de açúcar no sangue. Assim como outros antes dele, o Dr. Anderson conseguiu transformar rapazes esbeltos e saudáveis em portadores de diabete moderada, em menos de duas semanas, através de uma alimentação contendo 65% de gordura. Um grupo semelhante, recebendo uma alimentação com apenas 10% de gordura e meio quilo de açúcar por dia, não produziu um único diabético após 11 semanas, quando a experiência terminou.
(Health Power, Review and Herald Publising, 2000)

Óleo de peixe não reduz o risco de enfarte
Uma pesquisa realizada na Universidade de Harvard mostrou que os homens que mais comem peixe acabam tendo mais problemas do coração do que aqueles que raramente comem peixe. Os esquimós comem mais peixe do que qualquer um e têm índices muito elevados de derrame e enfarte.

Pasteurização
Lamentavelmente, a pasteurização também mata bactérias benéficas como os lactobacilos acidófilos e destroem até 60% das vitaminas solúveis em gordura (como as vitaminas A e E) e até 80% das vitaminas solúveis em água (como as vitaminas B e C). A enzima fosfatase, que ajuda o organismo a absorver o cálcio, também é destruída. De acordo com alguns estudiosos, sem essa enzima, menos do que 50% do cálcio disponível no leite é absorvido pelo organismo.
(Daily Mail, 07.12.01)

O leite de vaca não é o alimento perfeito
O leite de vaca é perfeito para o bezerro (isto é, se você tem quatro estômagos e precisa dobrar o peso em 47 dias). Para o ser humano, porém, o leite foi relacionado às doenças coronarianas, alguns tipos de câncer, diabete e até osteoporose - aquelas mesmas doenças que, segundo os produtores de leite, podem ser prevenidas pelos laticínios! (A osteoporose é causada mais pelo excesso do consumo de proteína do que pela falta de cálcio). Recebemos a quantidade CERTA de cálcio do mundo vegetal.
Breves (alimentos industrializados)



Aspartame, um veneno!
Diversas bebidas "light" são adoçadas com aspartame, que a partir de 33°C se torna metanol (álcool metílico), que é muito tóxico e se degrada em formaldeído (formol), que é mais tóxico ainda! No organismo humano, à temperatura de 37°C, o aspartame produz estragos graves, diabete e principalmente câncer do cérebro. Foi inventado pela Monsanto, no âmbito de pesquisas para a guerra química. Numerosos cientistas e médicos estão exigindo a sua interdição, mas esse neurotóxico ainda é amplamente consumido em mais de 90 países - principalmente pelos jovens que procuram emagrecer!

Quando vamos abolir a loucura das indústrias alimentícias, que não têm nenhum respeito à saúde dos povos?
(Santé Nouvelles, outubro 2004)

Alimentos industrializados causam deformidades ósseas
Em suas pesquisas entre os povos nativos, o famoso dentista Weston Price mostrou que os alimentos refinados modernos deformam o maxilar inferior e produzem deformidades no esqueleto inteiro. Ele notou que os ombros largos dos homens estavam se tornando mais estreitos e que a pelve da mulher - com o espaço necessário para carregar o bebê e dar à luz - também estava se estreitando. Além disso, apareciam deformidades nos pés quando os pais mudavam de sua alimentação tradicional para alimentos refinados / industrializados. Os bebês - nascidos quando os pais ainda se alimentavam com os alimentos naturais locais - estavam com saúde perfeita.
(What Doctors Don't Tell You, janeiro 2005)

Efeito do açúcar
Emanuel Cheraskin mostrou, em suas pesquisas, que a ingestão de apenas uma colher de chá de açúcar imediatamente reduz em 50% a destruição dos germes pelos glóbulos brancos. A sua capacidade normal de destruir os germes volta somente após cinco horas. Milhões de pessoas consomem, em média, duas ou três colheres de chá de acúcares de todos os tipos, a cada hora e cada dia - mantendo a sua defesa imunológica constantemente em baixa.
(Wright JV. Nutrition & Healing 2004, vol. 11, nº2, p 5)

Evitando aditivos
Os alimentos industrializados causam muitos problemas à saúde, principalmente devido aos aditivos (acidulantes, adoçantes, antioxidantes, antiumectantes, aromatizantes, conservantes, corantes, espessantes, estabilizantes) extremamente nocivos.
Para não prejudicar a nossa saúde, Robert Hatherill, o autor do famoso livro The Brain Gate, sugere a seguinte norma prática: "Leia o conteúdo na embalagem e, se um produto contiver mais do que cinco aditivos, não coma."
(Earth Save News, outono 2003, p 8).

Fraturas
Um estudo publicado no ano 2000 em Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine mostrou que as adolescentes que praticam esportes sofriam três vezes mais fraturas quando bebiam muitos refrigerantes, do que as meninas da mesma idade, que bebiam principalmente água e leite.

Cuidado com as latas de refrigerantes e cerveja
Cada vez que você compra um refrigerante de lata, lave cuidadosamente a parte superior com água e sabão, antes de colocar a lata na geladeira. Isso impede que uma pessoa, ao beber diretamente da lata, se contamine com substâncias tóxicas.
As latas são freqüentemente estocadas em locais infestados por ratos. A urina dos ratos pode conter a bactéria Leptospira, que provoca a doença leptospirose. As latas são vendidas sem qualquer limpeza e algumas pessoas morreram da doença ao beber diretamente da lata, tirada da geladeira.

Você ingere petróleo?
Se você come alimentos que contêm corantes artificiais, a resposta é SIM. Os corantes artificiais - encontrados nos alimentos industrializados, nos medicamentos e em alguns cremes dentais - são sintetizados de petróleo. Muitas pessoas são sensíveis a esses produtos químicos, que podem provocar grande número de problemas de comportamento, aprendizado e saúde.
"Sabores e cores artificiais são associados com problemas respiratórios alérgicos, urticária, lesões na língua e em mucosas (como na boca), problemas digestivos, dores de cabeça, bem como distúrbios comportamentais, incluindo a hiperatividade na infância".
Breves (alimentos vivos)

Os macacos preferem orgânicos
No jardim zoológico de Copenhagen, os macacos estão fascinados com as bananas e outras frutas orgânicas - rejeitando os alimentos não orgânicos deixados nas gaiolas. Para receber o "rótulo verde", como zoológico que respeita o meio ambiente, começaram a alimentar os animais com pelo menos 10% de produtos orgânicos.

"As antas e os chimpanzés escolhem bananas orgânicas entre as outras", contou o tratador Niels Melchiorsen para a revista "Ecological Agriculture". "Os chipanzés sabem distinguir entre frutas orgânicas e regulares. Se oferecemos bananas orgânicas e tradicionais, eles sistematicamente escolhem as orgânicas e comem com a casca. As bananas tradicionais, porém, eles descascam antes de comê-las".
(Veja www.organicconsumers.org/organic/bananas022403.cfm )

A cor dos alimentos
Os efeitos antioxidantes de frutas e hortaliças está relacionado, principalmente, à componente que produz a cor. Assim como beta-caroteno, que dá a cor laranja às cenouras, e o licopeno que dá ao tomate e à melancia os lindos tons de vermelho, o mesmo ocorre com as folhas verde-escuras.
Quanto mais escura a cor, mais abundantes os micronutrientes valiosos. Portanto, ao fazer suas compras, despreze as variedades pálidas e procure variedades mais coloridas. (Ralph W. Moss, www.cancerdecisions.com )

Fontes de licopeno
Licopeno, o pigmento vermelho dos tomates, reduz o risco de enfarte e pode ajudar a prevenir o câncer da próstata e da mama. A melancia contém 40% mais de licopeno que os tomates, mas os benefícios da melancia para a saúde ainda foram pouco pesquisados. Outras fontes de licopeno incluem goiaba, damasco, grapefruit rosa, mamão formosa, papaia e caqui.

Eliminando o odor do alho
Para eliminar o odor de alho ou cebola de seu hálito, gargareje com vinagre e sal.
Breves

SHOPPED
Comercializando

Joanna Blythman

Fourth Estate,
London,
Grã-Bretanha,
2004, 368 p
O poder chocante dos supermercados britânicos sobre os alimentos, os empregados, os fornecedores, o mercado e a cultura mundial.

Proteção contra cólera
Estudos epidemiológicos mostram que a comida exerce um papel importante na transmissão do Vibrio cholerae
Um grupo de pesquisadores de Guinéa-Bissau e Suécia examinou, em 1996, em Bissau, o efeito bactericida de diversos molhos que a população africana costuma adicionar ao arroz requentado. O resultado causou espanto. Se o arroz requentado é consumido com molho de limão, o risco de infecção é reduzido de forma significativa.
Molho de tomate mostra um efeito parecido, porém menos pronunciado. Outros molhos, p.ex. de amendoim, não afetam a infecciosidade do arroz requentado. O suco de limão aumenta temporariamente a acidez no estômago, matando uma parte dos vibriões da cólera, suscetíveis à acidez. Os germes remanescentes não são suficientes para provocar a doença. Como o limão é um ingrediente comum em molhos, seu uso deveria ser mais encorajado para evitar a transmissão caseira pela comida, durante um surto de cólera.
(Tropical Medicine and International Health, vol. 5, nº6, p 418 - 422, junho 2000)

Comparando alimentos orgânicos com alimentos convencionais
Conteúdo de vitamina C no alimento orgânico:+ 27%.
Conteúdo de ferro no alimento orgânico: + 21%.
Conteúdo de cálcio no alimento orgânico: + 26%.
(Journal of Alternative and Complementary Medicine, vol.7, nº 2, 2001)

Novo supermercado
Existe em Essen o maior bio-supermercado da Alemanha, oferecendo em mais de mil metros quadrados produtos biológicos:


Nessas gôndolas os clientes encontram produtos refrigerados ou congelados
Na entrada do supermercado existem gôndolas para pães, outros produtos de padaria e uma lanchonete

Os clientes podem entrar no setor refrigerado, com 80m2, para hortaliças e frutas delicadas

A seção de vinho oferece produtos da Alemanha e de toda a Europa




Alimentos regionais brasileiros
Este livro foi elaborado pelo Ministério da Saúde para promover a alimentação saudável, estimular o consumo de alimentos locais e mostrar aspectos como higiene e valor nutritivo. Dividido por regiões, o livro mostra a imensa variedade de frutas, hortaliças, tubérculos, grãos, cereais e sementes brasileiras. Este trabalho visa orientar as comunidades na implantação de uma alimentação acessível que utiliza recursos locais.
A publicação está disponível, na íntegra, para download na Internet.
Basta acessar www.saude.gov.br/alimentacao, no menu biblioteca.

Água saudável
A água em galões, quando guardada por algum tempo, perde toda a sua energia vital e é preciso "colocá-la em forma" por um dos seguintes processos, antes de consumi-la:
expor a água ao sol, durante meia hora, antes de tomá-la;
acrescentar algumas gotas de limão;
colocar na água um pequeno galho de salsinha, de menta, de tomilho, de sálvia ou de outra erva aromática fresquinha;
colocar um pouco de argila em pó.

Dinamizando a água por esses processos, você melhora a saúde de sua família, que terá prazer em beber água em vez de café e refrigerantes. Podemos aplicar essas técnicas em viagens, sabendo, também, que as frutas ricas em água são ainda a melhor fonte de água viva.
(Dr. Christian Tal Schaller)

Pule o desjejum e engorde
Um estudo realizado durante quatro anos mostrou que pessoas que regularmente deixam de tomar o café da manhã têm 4,5 vezes mais probabilidade de engordarem. Entretanto, aqueles que fazem quatro ou mais pequenas refeições durante o dia normalmente são mais magras.(Am, Epidemiol, 2003)

Boa alimentação reduz permanência no hospital
Um estudo feito por duas nutricionistas americanas conhecidas mostrou que, melhorando a alimentação, poderíamos diminuir drasticamente a permanência hospitalar, desocupando leitos e reduzindo as listas de espera. O estado nutricional precário de muitos pacientes aumenta bastante os custos da internação desses pacientes e aumenta a probabilidade de retornarem em breve ao hospital, após a alta.
(M. e A. Wynn, Relatório de junho 2000)

Falta de concentração
Durante 30 anos de experiência como professora, pude constatar que a alimentação errada pode ser motivo de falta de concentração. A criança que recebe bastante hortaliças e frutas frescas e menos proteína, açúcar e produtos de farinha branca, fica mais calma e consegue se concentrar melhor.
Economia perigosa
É preciso alertar sempre para o perigo que representam os alimentos embolorados. Mesmo a comida parcialmente embolorada deve ser eliminada. Venenos produzidos pelos fungos do bolor, as aflatoxinas, podem prejudicar o sistema nervoso. As aflatoxinas se espalham rapidamente no alimento e produzem sérios danos para a saúde, mesmo em quantidade mínima. Estudos epidemiológicos provaram que a aflatoxina, além de ser cancerígena, prejudica o sistema nervoso e reduz a defesa imunológica. As principais fontes de aflatoxinas são o pão e o amendoim embolorados. Também aparecem no presunto defumado, no coco ralado, em nozes e amêndoas.


Teflon mata passarinhos
É importante que todos conheçam os riscos que apresentam as panelas de teflon. Principalmente em um lar onde há passarinhos, o teflon é extremamente perigoso. Ao ser aquecido, o teflon é revertido a sua forma gasosa, o tetrafluoretileno, um produto químico tóxico para aves e mamíferos, inclusive para os seres humanos.

Entretanto, a concentração dos gases não é suficiente para imediatamente prejudicar outros animais, além das aves. As conseqüências para os pássaros são graves, incluindo geralmente a morte por hemorragia e edema pulmonar. Portanto, se você tem um passarinho em casa, livre-se das panelas de teflon. É muito mais saudável, também para a sua família, cozinhar em panelas de ferro, de ágata, de vidro ou de pedra sabão.